No Balcão da Padaria
Monday, 11:17 pm
"Aí galera, aqui é o André, eu não posso atender agora
Depois do bipe deixe seu recado, falou"
"André, é o Amaury
Tô te ligando só pra te avisar que se você passar aqui em casa e eu não tiver
Tô lá na padaria, falou? Tchau"
Eu tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
O papo aqui ou é futebol, ou é mulher
Quase nada de papo sério, você sabe como é
Afinal, já basta o tanto de treta que a gente passa na vida
Agora é hora sagrada de chegar na padaria
Sentar no balcão, pedir um pão, uma cervejinha
E nem pensar mais que horas são
Ficar de papo com a rapaziada
Aquela galera engraçada de idade variada
É o point dos cara
É igual posto de gasolina de boy
Eu vou ficando com os zói
Bem aberto, só na sacação pra ver o que acontece por perto
Tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia ha ha
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
Entra uma gatinha e é engraçado ver a reação
Parece que nunca se viu algo assim
É o comentário na nação
"Padoca, é ou não é uma cocota?"
A gatinha passa, neguinho logo se entorta
Pra dar uma conferida, uma olhadinha banal
Parece que ela é só um material
Às vezes neguinho nem tá afim de olhar
Mas tem que olhar, afinal pega mal
Tem que ser macho e tal
Me diz aí, será que ninguém se cansa?
De ficar na zoação, de achar que é criança
É claro que tem tempo pra tudo nessa vida
Mas o que eu penso é na vida sofrida
De quem vive com um cara que não tá afim de crescer
Deve doer, mas fazê o que?
Eu tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
Eu tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
E olha aqui, preste atenção
Não tô falando mal de São Paulo, não
Quem vive aqui é meio herói, só por aguentar a pressão
É que se ninguém se pergunta sobre os costumes que a gente tem
Ninguém faz isso por a gente mesmo
E além disso eu gosto de ir na padoca também
Nesse momento, o que eu penso é nesse altro astral geral do brasileiro
Diz aí, amigo, será que é verdadeiro?
Porque no meio da multidão é Carnaval
Mas será que no fundo, no fundo do nosso coração a gente não tá é muito mal?
Eu não sei, eu só sei, meu travesseiro é quem diz
Se, realmente, a gente é feliz
Se, realmente, a gente é feliz
"Aí galera, aqui é o André, eu não posso atender agora
Depois do bipe deixe seu recado, falou"
"André, é o Amaury
Tô te ligando só pra te avisar que se você passar aqui em casa e eu não tiver
Tô lá na padaria, falou? Tchau"
Eu tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
O papo aqui ou é futebol, ou é mulher
Quase nada de papo sério, você sabe como é
Afinal, já basta o tanto de treta que a gente passa na vida
Agora é hora sagrada de chegar na padaria
Sentar no balcão, pedir um pão, uma cervejinha
E nem pensar mais que horas são
Ficar de papo com a rapaziada
Aquela galera engraçada de idade variada
É o point dos cara
É igual posto de gasolina de boy
Eu vou ficando com os zói
Bem aberto, só na sacação pra ver o que acontece por perto
Tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia ha ha
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
Entra uma gatinha e é engraçado ver a reação
Parece que nunca se viu algo assim
É o comentário na nação
"Padoca, é ou não é uma cocota?"
A gatinha passa, neguinho logo se entorta
Pra dar uma conferida, uma olhadinha banal
Parece que ela é só um material
Às vezes neguinho nem tá afim de olhar
Mas tem que olhar, afinal pega mal
Tem que ser macho e tal
Me diz aí, será que ninguém se cansa?
De ficar na zoação, de achar que é criança
É claro que tem tempo pra tudo nessa vida
Mas o que eu penso é na vida sofrida
De quem vive com um cara que não tá afim de crescer
Deve doer, mas fazê o que?
Eu tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
Eu tô aqui no balcão da padaria
Neguinho vem aqui bater ponto todo dia
Eu tô aqui no balcão da padaria, parecendo paulista
(Mas é nóis cearense na fita)
E olha aqui, preste atenção
Não tô falando mal de São Paulo, não
Quem vive aqui é meio herói, só por aguentar a pressão
É que se ninguém se pergunta sobre os costumes que a gente tem
Ninguém faz isso por a gente mesmo
E além disso eu gosto de ir na padoca também
Nesse momento, o que eu penso é nesse altro astral geral do brasileiro
Diz aí, amigo, será que é verdadeiro?
Porque no meio da multidão é Carnaval
Mas será que no fundo, no fundo do nosso coração a gente não tá é muito mal?
Eu não sei, eu só sei, meu travesseiro é quem diz
Se, realmente, a gente é feliz
Se, realmente, a gente é feliz
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