Amor de Passarinho
Ah, perdido longe eu co e me permito delirar
Se junto da soleira surge a dona Dagmar
Pernas semi despidas e compridas como o muro de seu quarto de dormir
Se Deus me permitisse eu outra vez subia ali
De novo espiaria da janela a se despir
No alto da imburana em frente a' cama
ver seu corpo entrar debaixo dos lenço'is
E la' ficarmos juntos a so's
Eu desejando tanto ser a brisa do mar
Soprar sua cortina, pela fresta aberta entrar
Por ventura dos caprichos do amor
A na seda deu-lhe a forma peculiar
Traçados de montanha, fruta do maracuja'
Ah, mas quem sou eu enfim para provar tão lindo amor
Meu sonho mora em mim como o de todo sonhador
Grudado na lembrança e na casca da imburana a matriz da perfeição
A dona com insônia, vindo a' fresta, me enxergar
E sem ter companhia, me pedir pra lhe ninar
Doar-me seu carinho,
vem menino que esta noite e' todo seu meu coração
E mesmo sendo alucinação
Nas minhas mãos ficou aquele cheiro tão bom
Na manga da camisa um riscado de batom
Quase prestes a leva'-la pro altar
Eu praguejei na hora em que a janela fechou
De fora da cortina fiquei eu com a minha dor
A dona noutro dia sem olhar por mim passou
E eu qual passarinho fiz meu ninho em desamor...
Se junto da soleira surge a dona Dagmar
Pernas semi despidas e compridas como o muro de seu quarto de dormir
Se Deus me permitisse eu outra vez subia ali
De novo espiaria da janela a se despir
No alto da imburana em frente a' cama
ver seu corpo entrar debaixo dos lenço'is
E la' ficarmos juntos a so's
Eu desejando tanto ser a brisa do mar
Soprar sua cortina, pela fresta aberta entrar
Por ventura dos caprichos do amor
A na seda deu-lhe a forma peculiar
Traçados de montanha, fruta do maracuja'
Ah, mas quem sou eu enfim para provar tão lindo amor
Meu sonho mora em mim como o de todo sonhador
Grudado na lembrança e na casca da imburana a matriz da perfeição
A dona com insônia, vindo a' fresta, me enxergar
E sem ter companhia, me pedir pra lhe ninar
Doar-me seu carinho,
vem menino que esta noite e' todo seu meu coração
E mesmo sendo alucinação
Nas minhas mãos ficou aquele cheiro tão bom
Na manga da camisa um riscado de batom
Quase prestes a leva'-la pro altar
Eu praguejei na hora em que a janela fechou
De fora da cortina fiquei eu com a minha dor
A dona noutro dia sem olhar por mim passou
E eu qual passarinho fiz meu ninho em desamor...
Credits
Writer(s): Bernardo Diniz, Iara Ferreira
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