Incursão Policial
Quatro polícia na viatura, na madruga
Resolvem invadir uma favela na fissura
Não pensaram no pior, dinheiro de pó, conduzindo a ação
(Operação?) Não, só uma incursão policial de rotina
Pegar traficante de maconha e cocaína
Já chegaram pronto pra atirar
Bota as crianças pra dentro que a chapa vai esquentar
Invadiram pela rua principal
A pista tava cheia e assustou o pessoal
Viatura de portas abertas e fuzis pra fora
Desembarcando, botando geral pra ir embora
Na ignorância sem respeito
Enquadrando com o bico do fuzil encostado no peito
Do morador, do trabalhador
Que pagas seus impostos pra sofrer terror
Na mão de um policial fora de conduta
Que distribui porrada e chama de "filha da puta"
Encosta na parede, fileira de suspeito
Agente da lei sem identificação no peito
Insatisfeito com o salário
Policial novo em comportamento arbitrário
Sete meia dois, destravado, agressivo
Descontrolado, todo alterado, mal educado
Que vai humilhando a molecada
Revista um por um distribuindo coronhada
Achou um baseado na mochila de um menor
O que já tava agressivo ficou muito pior
Os outros polícia começaram a mirar
Na direção da multidão que que não queria se afastar
Que foi chegando perto dos moleque enquadrados
Deixando os policias encurralados
Um que era soldado tava todo suado
(Assustado) teve alteração de visão
Achou que um celular era uma pistola na mão
E meteu bala no moleque que caiu todo fodido
Com um rombo de um tamanho de uma laranja na altura do ouvido
Ação desastrosa
Deixou o povo revoltado e a cena perigosa
Autoridade
Presunçosa
Representação dos maus
Matando inocente, protagonizando o caos
Comunidade ficou monstruosa, furiosa
É a faixa de Gaza na Cidade Maravilhosa, maravilhosa
Depois que perceberam que a merda tava pronta
Chamaram o reforço, a guarnição já dava conta
(Já era tarde) Já tiraram foto, compartilharam
Mobilizando a comunidade
Que começou chegar pesado
Cercando os polícia e o corpo do moleque carregado
(Nego revoltado) O sargento mete dois tiro pro alto
Pra manter o pessoal afastado
Corre, corre, mãe chorando (Mataram o meu filho)
O despreparado puxou o gatilho
Destruiu uma família, levou morte pro lugar
O sargento dá mais tiro para a rapa se afastar
Inútil, nego tá puto
Mistura com ódio, revolta e luto
O reforço chega, naquela pegada violenta
É o batalhão do choque, é o jato de pimenta
Tiro de borracha, dando cacetada
Dispersou a parte que não tava revoltada
Quem ficou atacou, jogou pedra na viatura
Alguém tenta dizer que violência não é cura (Tarde demais)
Chega os homi de preto
Do batalhão de operações especiais
Faca na caveira, o rosto coberto
Distribuiu porrada em quem tivesse por perto
Usando bomba de gás, diminuindo o tumulto
A confusão não para, porque nego tá puto
Com o corpo do moleque no chão e a mãe chorando
Vários celulares apontados, filmando
A cena triste que começam a postar
A foto do moleque segurando o celular
Rapidamente passaram a visão
Vamos fechar a rua e fazer uma manifestação
O Bope cercou de um lado, mas tava descontrolado
O trânsito principal já tava fechado
Motorista assustado engatando a macha ré
Começou o quebra-quebra, acabou a fé
Motorista roubado, para-brisa quebrado
Não foi esse o protesto que foi combinado
Ficou difícil segurar a multidão
Grupo mais nervoso queria tacar fogo no busão
Parou o coletivo, mandou geral descer
Meteram gasolina e botaram pra fuder
É rápido, o fogo toma conta
O ônibus em chama, fogo de ponta a ponta
Com a labareda alta, geral saiu correndo
O ônibus virou um microondas derretendo
Violência gerou mais violência
Gente machucada, vida perdida como consequência
Naquele desespero com sede de vingança
Ninguém se ligou na coroa com uma criança
Que ficou no fundo do busão abaixada
Morreu toda queimada com a filha abraçada
Resolvem invadir uma favela na fissura
Não pensaram no pior, dinheiro de pó, conduzindo a ação
(Operação?) Não, só uma incursão policial de rotina
Pegar traficante de maconha e cocaína
Já chegaram pronto pra atirar
Bota as crianças pra dentro que a chapa vai esquentar
Invadiram pela rua principal
A pista tava cheia e assustou o pessoal
Viatura de portas abertas e fuzis pra fora
Desembarcando, botando geral pra ir embora
Na ignorância sem respeito
Enquadrando com o bico do fuzil encostado no peito
Do morador, do trabalhador
Que pagas seus impostos pra sofrer terror
Na mão de um policial fora de conduta
Que distribui porrada e chama de "filha da puta"
Encosta na parede, fileira de suspeito
Agente da lei sem identificação no peito
Insatisfeito com o salário
Policial novo em comportamento arbitrário
Sete meia dois, destravado, agressivo
Descontrolado, todo alterado, mal educado
Que vai humilhando a molecada
Revista um por um distribuindo coronhada
Achou um baseado na mochila de um menor
O que já tava agressivo ficou muito pior
Os outros polícia começaram a mirar
Na direção da multidão que que não queria se afastar
Que foi chegando perto dos moleque enquadrados
Deixando os policias encurralados
Um que era soldado tava todo suado
(Assustado) teve alteração de visão
Achou que um celular era uma pistola na mão
E meteu bala no moleque que caiu todo fodido
Com um rombo de um tamanho de uma laranja na altura do ouvido
Ação desastrosa
Deixou o povo revoltado e a cena perigosa
Autoridade
Presunçosa
Representação dos maus
Matando inocente, protagonizando o caos
Comunidade ficou monstruosa, furiosa
É a faixa de Gaza na Cidade Maravilhosa, maravilhosa
Depois que perceberam que a merda tava pronta
Chamaram o reforço, a guarnição já dava conta
(Já era tarde) Já tiraram foto, compartilharam
Mobilizando a comunidade
Que começou chegar pesado
Cercando os polícia e o corpo do moleque carregado
(Nego revoltado) O sargento mete dois tiro pro alto
Pra manter o pessoal afastado
Corre, corre, mãe chorando (Mataram o meu filho)
O despreparado puxou o gatilho
Destruiu uma família, levou morte pro lugar
O sargento dá mais tiro para a rapa se afastar
Inútil, nego tá puto
Mistura com ódio, revolta e luto
O reforço chega, naquela pegada violenta
É o batalhão do choque, é o jato de pimenta
Tiro de borracha, dando cacetada
Dispersou a parte que não tava revoltada
Quem ficou atacou, jogou pedra na viatura
Alguém tenta dizer que violência não é cura (Tarde demais)
Chega os homi de preto
Do batalhão de operações especiais
Faca na caveira, o rosto coberto
Distribuiu porrada em quem tivesse por perto
Usando bomba de gás, diminuindo o tumulto
A confusão não para, porque nego tá puto
Com o corpo do moleque no chão e a mãe chorando
Vários celulares apontados, filmando
A cena triste que começam a postar
A foto do moleque segurando o celular
Rapidamente passaram a visão
Vamos fechar a rua e fazer uma manifestação
O Bope cercou de um lado, mas tava descontrolado
O trânsito principal já tava fechado
Motorista assustado engatando a macha ré
Começou o quebra-quebra, acabou a fé
Motorista roubado, para-brisa quebrado
Não foi esse o protesto que foi combinado
Ficou difícil segurar a multidão
Grupo mais nervoso queria tacar fogo no busão
Parou o coletivo, mandou geral descer
Meteram gasolina e botaram pra fuder
É rápido, o fogo toma conta
O ônibus em chama, fogo de ponta a ponta
Com a labareda alta, geral saiu correndo
O ônibus virou um microondas derretendo
Violência gerou mais violência
Gente machucada, vida perdida como consequência
Naquele desespero com sede de vingança
Ninguém se ligou na coroa com uma criança
Que ficou no fundo do busão abaixada
Morreu toda queimada com a filha abraçada
Credits
Writer(s): Carlos Henrique Benigno
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