Os Conquistadores - Live
Lá vais tu, caravela lá vais
E a mão que ainda me acena do cais
Dará a esta outra mão a coragem
De em frente, em frente seguir viagem
Será que existe mesmo o levante?
Ando às ordens do nosso infante
E cá vou fazendo os possíveis
Ó ei, deita a mão a este remo
Além, são só paragens do demo
Quem sabe, é só um abismo suspenso
Só vendo, mas o nevoiro é denso
Será que existe mesmo o levante
Ando às ordens do nosso infante
E cá vou fazendo os possíveis
Mas parai, trago notícias horríveis
Parai com tudo
Já avisto os nossos conquistadores
Vêm num bote de madeira talhado em caravela
Com um soldado de madeira a fingir de sentinela
Com uma espada de madeira proferindo sentenças
Enterrada que ela foi no coração doutras crenças
Enterrada que ela foi, sua sombra era uma cruz
Exigindo aos que morriam que gritassem: Jesus!
Com um caixilho de madeira imortalizando o saque
Colorindo na vitória as armas brancas do ataque
Até que povos massacrados foram dizendo: Basta
Até que a mesa do Comércio ainda posta e já gasta
Acabou como jangada para evacuar fugitivos
Da fogueira incendiada pelos outrora cativos
E debandou à nossa costa a transbordar de remorsos
Mas a rejeitar a culpa e ainda a pedir reforços
E a mão que ainda me acena do cais
Dará a esta outra mão a coragem
De em frente, em frente seguir viagem
Será que existe mesmo o levante?
Ando às ordens do nosso infante
E cá vou fazendo os possíveis
Ó ei, deita a mão a este remo
Além, são só paragens do demo
Quem sabe, é só um abismo suspenso
Só vendo, mas o nevoiro é denso
Será que existe mesmo o levante
Ando às ordens do nosso infante
E cá vou fazendo os possíveis
Mas parai, trago notícias horríveis
Parai com tudo
Já avisto os nossos conquistadores
Vêm num bote de madeira talhado em caravela
Com um soldado de madeira a fingir de sentinela
Com uma espada de madeira proferindo sentenças
Enterrada que ela foi no coração doutras crenças
Enterrada que ela foi, sua sombra era uma cruz
Exigindo aos que morriam que gritassem: Jesus!
Com um caixilho de madeira imortalizando o saque
Colorindo na vitória as armas brancas do ataque
Até que povos massacrados foram dizendo: Basta
Até que a mesa do Comércio ainda posta e já gasta
Acabou como jangada para evacuar fugitivos
Da fogueira incendiada pelos outrora cativos
E debandou à nossa costa a transbordar de remorsos
Mas a rejeitar a culpa e ainda a pedir reforços
Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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