Game Over
Vai faltar carapuça pra tanto falso ao meu redor
MC's querem ser bons, eu vim pra ser o pior
Chapa, eu sinto muito, mas não tenho dó
Perto da sua trupe eu sou um exército de um homem só (RÓ!)
Os otários vai pra grupo e eu boto em loop os melhó
Cola comigo, pro cês eu deixo uma vaga de groupie
Minha cota é subir com os meus manos de sempre
Elevo nível e eu não vejo mais os bico daqui
Pra nóiz restou o trabaio, nóiz de suor se não cai
Colé que é, Tudobom? Tudo bom é o carai!
Pro cês restou o vazio, não tem o que por nas linhas
Bando de moleque mimado, seu rap ainda tem espinha
Cuidado com o meu show de horror, vê bem onde pisa
Nóiz bota o pânico que cês precisa
Hoje o palhaço vai roubar sua brisa, jow
Vai ser engraçado ouvir o: pow, pow, pow!
Não sou guia dos gueto pra te levar nas biqueira
Quem perdeu a raiz de longe escuta: "Ó madeira!"
Eu vejo cadelas no cio querendo cota nas track
Todos querem uma conta, mas não te dão a seda pro beck
Duelo de água e de fogo, dividem pros crews
O crime é hostil, na compra de views gastão mais de mils
Retorno foi show vazio
Eu juntei os zica do beat, só, com revolução na rima
Sete glock engatilhada pra deixar tenso o clima
Ruas precisam de sonhos e bom exemplos
Não de punchline escrita sem sentimento
É tipo enxame, então vamo igual praga na plantação
Se a rádio não toca, firmão, nóiz vai tocar coração
Buscar uma evolução, é beats Dr.Dre
Mas esqueceram alguns detalhes sobre o rap daqui
Escuto o eco das maderite batendo no estéreo bolado
Eu não to pra pagar de bandido, a coroa sabia o meu passado
Caligare de volta pra acabar com a festa
Analisando só o terror pelas fresta
Testa a minha loucura com rima sem fartura
Me tortura, poucos pra mente com estrutura
Auto conhecimento é a melhor revolução
Auto didata mesmo, me desdobro em mil na construção
Ligeiro pra viver, nesse covil tem vários ramelão
Que é só fogo no pavio, que esquece da missão
Se acha o fodão, né?
Só porque tem fama e muita mulher no pé, né?
Foda-se! Isso é rap e honro o que eu escutava desde moleque, rap
Empresários não vão me por de GAP
Só querem notas no bolso, sem almas nas letras
Eu vou chegar com tiros de canhão, não de escopetas
Pelas mentes sem vida, todo dia é temporal
Eu luto com as ferida sangrando poesia, rap nacional
Eu bota a margem e eles perguntam porque que eu insisto nisso
Eu penso se não for a mensagem não sei porque que existo disso
É o olhar atento a realidade, meu rap é registro visto
Minha cota é por Deus na frente, se houver cota conquisto o visto
Sujeira, a caixa a aceita os bumbo, os grave, os clap
É que sumiram aquelas letras que salvavam os moleque
Postura chave a malícia, identificava o meu CEP
Nasceu com nóiz cusão, por isso que esses boy não grava esses rap
Foi natural de Brown, Sabota, Shaw a Criolo
Foi pé na porta sem tempo pra trampar os miolo
São Paulo é selva não é doce, nóiz nem gosta de bolo
Théo é leão com a juba exalando Malboro
Estouro é nóiz com as de 100, Citroën, trilili
Vendo os boy passar mal e os gambé piriri
Essa é a porra do meu rap, elas ama igual chantily
Vamo, tô chegando e precisando tamo aí
Bem maltrapilho hostil, então pro tio cês pede bença
Vim lecionar pros juvenil e to sem paciência
Ham, a oreiada não é a toa
É "Super Nanny" pros MC que não apanharam da coroa
O rap é mais que brisa rodeada do boceta
Sou dos raros que ainda choram quando escrevem uma letra
É muita treta cuzão, Muzikalibre meu caminho
E não gagueja no debate seus calibre de chumbinho
Muito arrombado por metro quadrado, é fato
Tão caguetado, esses fake view tudo comprado
Não consegui dar um sorriso nesse teatro de comédia
Porque é o hino dos preto enriquecendo a classe média
"Vem pra rua" no rap? Proceder de verme
Cuspo na track, é rua memo, não é Google Maps
Respeito é pra quem tem, dos girino aos dinossauro
E eu serei sempre o mesmo, com meu mic ou com meu Tauros
Eu faço essa aqui jow, sem tempo pra ti jow
Sem joio no trigo, "HA-HA" ouviu dizer não vai virar
Só que o jogo virou e cês nem percebeu
Eu to com os mais pesado e o mais gordo aqui sou eu
E se eu trombar o VH2 é 1, 2
Da norte ao leste é 1, 2
O rap é o veículo, então tente a sorte
Falando em veículo eu quero um Porsche
Antes da minha morte infectar toda quebrada
Mostrar que posso tudo, mesmo vindo do nada
Da nada, meu brother, esses noob a vida ensina
Sem hack, só habilidade, assim que nóiz domina
Eu subo mais que o dólar, vamo embora pra Bogotá
Até o meu velório é com rap que eu vou pagar
Sem moscar, não faço só por dinheiro
Amor pela minha família é claro que vem primeiro
Eu vim pique Kool G Rap, LL Cool J, Nas...
Herdeiro do sangue negro que escorreu nos cafezais
E o que os boy pensa de mim? Tanto fez, tanto faz
E já que plantaram a guerra, hoje eu não vim falar de paz
Então cuzão, vou te ajudar a imaginar uma treta
Enquanto cê corre do beat porque ficou devendo pra letra
Vai se fuder você e os MC zuado
Que acha que rap é condomínio e fazer flow flipado
Igual Alaafin, não sou guardinha, tô mais pra guardião
Protejo a raiz da cultura pra que a árvore não venha ao chão
Fodo com seus anjos caídos de gravata e terno
Matar leão é pouco, eu vim pra saquear o inferno
Da velha a nova escola ainda tem rap nacional
Pra foder com os Felipe Dylon da era digital
Que estraga os instrumental, não entendeu quer que eu desenho
Seus camarim lotado fede a senhor do engenho
MC's querem ser bons, eu vim pra ser o pior
Chapa, eu sinto muito, mas não tenho dó
Perto da sua trupe eu sou um exército de um homem só (RÓ!)
Os otários vai pra grupo e eu boto em loop os melhó
Cola comigo, pro cês eu deixo uma vaga de groupie
Minha cota é subir com os meus manos de sempre
Elevo nível e eu não vejo mais os bico daqui
Pra nóiz restou o trabaio, nóiz de suor se não cai
Colé que é, Tudobom? Tudo bom é o carai!
Pro cês restou o vazio, não tem o que por nas linhas
Bando de moleque mimado, seu rap ainda tem espinha
Cuidado com o meu show de horror, vê bem onde pisa
Nóiz bota o pânico que cês precisa
Hoje o palhaço vai roubar sua brisa, jow
Vai ser engraçado ouvir o: pow, pow, pow!
Não sou guia dos gueto pra te levar nas biqueira
Quem perdeu a raiz de longe escuta: "Ó madeira!"
Eu vejo cadelas no cio querendo cota nas track
Todos querem uma conta, mas não te dão a seda pro beck
Duelo de água e de fogo, dividem pros crews
O crime é hostil, na compra de views gastão mais de mils
Retorno foi show vazio
Eu juntei os zica do beat, só, com revolução na rima
Sete glock engatilhada pra deixar tenso o clima
Ruas precisam de sonhos e bom exemplos
Não de punchline escrita sem sentimento
É tipo enxame, então vamo igual praga na plantação
Se a rádio não toca, firmão, nóiz vai tocar coração
Buscar uma evolução, é beats Dr.Dre
Mas esqueceram alguns detalhes sobre o rap daqui
Escuto o eco das maderite batendo no estéreo bolado
Eu não to pra pagar de bandido, a coroa sabia o meu passado
Caligare de volta pra acabar com a festa
Analisando só o terror pelas fresta
Testa a minha loucura com rima sem fartura
Me tortura, poucos pra mente com estrutura
Auto conhecimento é a melhor revolução
Auto didata mesmo, me desdobro em mil na construção
Ligeiro pra viver, nesse covil tem vários ramelão
Que é só fogo no pavio, que esquece da missão
Se acha o fodão, né?
Só porque tem fama e muita mulher no pé, né?
Foda-se! Isso é rap e honro o que eu escutava desde moleque, rap
Empresários não vão me por de GAP
Só querem notas no bolso, sem almas nas letras
Eu vou chegar com tiros de canhão, não de escopetas
Pelas mentes sem vida, todo dia é temporal
Eu luto com as ferida sangrando poesia, rap nacional
Eu bota a margem e eles perguntam porque que eu insisto nisso
Eu penso se não for a mensagem não sei porque que existo disso
É o olhar atento a realidade, meu rap é registro visto
Minha cota é por Deus na frente, se houver cota conquisto o visto
Sujeira, a caixa a aceita os bumbo, os grave, os clap
É que sumiram aquelas letras que salvavam os moleque
Postura chave a malícia, identificava o meu CEP
Nasceu com nóiz cusão, por isso que esses boy não grava esses rap
Foi natural de Brown, Sabota, Shaw a Criolo
Foi pé na porta sem tempo pra trampar os miolo
São Paulo é selva não é doce, nóiz nem gosta de bolo
Théo é leão com a juba exalando Malboro
Estouro é nóiz com as de 100, Citroën, trilili
Vendo os boy passar mal e os gambé piriri
Essa é a porra do meu rap, elas ama igual chantily
Vamo, tô chegando e precisando tamo aí
Bem maltrapilho hostil, então pro tio cês pede bença
Vim lecionar pros juvenil e to sem paciência
Ham, a oreiada não é a toa
É "Super Nanny" pros MC que não apanharam da coroa
O rap é mais que brisa rodeada do boceta
Sou dos raros que ainda choram quando escrevem uma letra
É muita treta cuzão, Muzikalibre meu caminho
E não gagueja no debate seus calibre de chumbinho
Muito arrombado por metro quadrado, é fato
Tão caguetado, esses fake view tudo comprado
Não consegui dar um sorriso nesse teatro de comédia
Porque é o hino dos preto enriquecendo a classe média
"Vem pra rua" no rap? Proceder de verme
Cuspo na track, é rua memo, não é Google Maps
Respeito é pra quem tem, dos girino aos dinossauro
E eu serei sempre o mesmo, com meu mic ou com meu Tauros
Eu faço essa aqui jow, sem tempo pra ti jow
Sem joio no trigo, "HA-HA" ouviu dizer não vai virar
Só que o jogo virou e cês nem percebeu
Eu to com os mais pesado e o mais gordo aqui sou eu
E se eu trombar o VH2 é 1, 2
Da norte ao leste é 1, 2
O rap é o veículo, então tente a sorte
Falando em veículo eu quero um Porsche
Antes da minha morte infectar toda quebrada
Mostrar que posso tudo, mesmo vindo do nada
Da nada, meu brother, esses noob a vida ensina
Sem hack, só habilidade, assim que nóiz domina
Eu subo mais que o dólar, vamo embora pra Bogotá
Até o meu velório é com rap que eu vou pagar
Sem moscar, não faço só por dinheiro
Amor pela minha família é claro que vem primeiro
Eu vim pique Kool G Rap, LL Cool J, Nas...
Herdeiro do sangue negro que escorreu nos cafezais
E o que os boy pensa de mim? Tanto fez, tanto faz
E já que plantaram a guerra, hoje eu não vim falar de paz
Então cuzão, vou te ajudar a imaginar uma treta
Enquanto cê corre do beat porque ficou devendo pra letra
Vai se fuder você e os MC zuado
Que acha que rap é condomínio e fazer flow flipado
Igual Alaafin, não sou guardinha, tô mais pra guardião
Protejo a raiz da cultura pra que a árvore não venha ao chão
Fodo com seus anjos caídos de gravata e terno
Matar leão é pouco, eu vim pra saquear o inferno
Da velha a nova escola ainda tem rap nacional
Pra foder com os Felipe Dylon da era digital
Que estraga os instrumental, não entendeu quer que eu desenho
Seus camarim lotado fede a senhor do engenho
Credits
Writer(s): O'shea Jackson, Brad Jordan, Andre Romell Young, Richard S. Vick Iii
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