Festejo e Fé

Jêje, Banto Iorubá Miscigenou com Tupi Marabá e Xangô
Se viu ressuscitar em boi bumbá
Do carnaval ao sírio de nazaré, penitência na palma do pé
Quem não dança não reza o sairé

Não tem homem que viva do terço, da reza, da castidade
Que não se tentou libertino
O negro deu seu pranto a nossa senhora do rosário
Que deste semeou o chão

Há disputa dos bois Parintins
Do boto cor de rosa e o tucuxi
Há disputa entre os foliões
Só não tem rixa em três corações

Festejo e fé
Fitas, bandeiras, tambores e cordões
Pra cultivo dessas orações
Da calmaria nasce a maré

Festejo e fé
Povo que clama seus deuses ao cantar
Festa não tem hora pra acabar
Reza pra vida durar o que puder

Não tem homem que viva do terço, da reza, da castidade
Que não se tentou libertino
O negro deu seu pranto a nossa senhora do rosário
Que deste semeou o chão

Há disputa dos bois Parintins
Do boto cor de rosa e o tucuxi
Há disputa entre os foliões
Só não tem rixa em três corações

Festejo e fé
Fitas, bandeiras, tambores e cordões
Pra cultivo dessas orações
Da calmaria nasce a maré

Festejo e fé
Povo que clama seus deuses ao cantar
Festa não tem hora pra acabar
Reza pra vida durar o que puder

Composição: Frederico Demarca / Marcelo Fedrá



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