Frevo Mulher

Quantos aqui hoje, os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno, outros, verão
Outono caindo seco no solo da minha mão

Gemeram entre cabeças, na ponta do esporão
Na folha do não-me-toque, o medo da solidão
Veneno meu companheiro, desagua no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
O olho cego vagueia procurando por um
Por um, por um, por um

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
O olho cego vagueia procurando por um
Quantos aqui hoje, os olhos eram de fé
Quantos elementos amam aquela mulher
Quantos homens eram inverno, outros, verão
Outono caindo seco no solo da minha mão

Gemeram entre cabeças, na ponta do esporão
Na folha do não-me-toque, o medo da solidão
Veneno meu companheiro, desagua no cantador
E desemboca no primeiro açude do meu amor

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
O olho cego vagueia procurando por um
Por um, por um, por um

É quando o vento sacode a cabeleira
A trança toda vermelha
O olho cego vagueia procurando por um

Vamo 'simbora, vamo 'simbora!



Credits
Writer(s): Jose Ramalho Neto
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