Baixo Calão

Que Raimundos não pode se acabar, não
Tás conversando, rapaz? Oxe!

Vive em desespero quase pra morrer
Eu vejo, todo dia isso pode acontecer
Morre um Zé sem nome, já é coisa natural
Cês levam a vida doce enquanto o outro tá no sal

Viver num pesadelo, não acordar um só dia
A gente quer sossego e só recebe agonia
O meu endereço daqui a pouco é o manicômio
Só tem cabra batuta mutilando o patrimônio

Que ordem e progresso vocês causam a nação?
Ninguém aí é homem, essa cambada de ladrão
Cês são meus inimigos, tudo um bando de safado
Querem me calar a boca, só que eu não fico calado

Não, não, não, cambada de cuzão
Querem me calar a boca com a mordaça na mão
Tu e tua família vão sentar no pau do cão
Todo mundo junto vai
Baixo calão
Vão, vão, vão ver a minha vingança
Agora eu embirrei e vou berrar feito criança
Há, há, há, não pode me calar
Blá, blá, blá, a gente vai gritar
Baixo calão
Baixo calão

Te quebro na porrada com golpe de kung fu
Te mando logo o dedo e grito: vai tomar no cu
Quanto mais a gente berra vocês fingem que não escuta
Dando de suíno moco, corja de filhos da puta

Cês roubam o dinheiro pensando que ninguém viu
Furto feito pelas coxa, vai pra puta que pariu
Por debaixo dos panos tão ficando milionário
Tarradores da bufunfa vão pra casa do caralho

Não, não, não, cambada de cuzão
Querem me calar a boca com a mordaça na mão
Tu e tua família vão sentar no pau do cão
Todo mundo junto vai
Baixo calão
Vão, vão, vão ver a minha vingança
Agora eu embirrei e vou berrar feito criança
Há, há, há, não pode me calar
Blá, blá, blá, a gente vai gritar

Já tá chegando a hora de vocês morrer
Muitos morreram de fome, não merecem viver?
Muito mendigo na rua, isso é mau sinal
Democracia brasileira, ordem e progresso
Tudo em nome do mal



Credits
Writer(s): Rodrigo Campos, Jose Pereira, Martim Lutero Batista Reis, Marco Aurelio Fernandes
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