Vaca Profana - Live At Golden Room Copacabana Palace, Rio de Janeiro (RJ), Brazil/1986

Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada

Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da man...

Ê, ê, ê, ê, ê
Dona das divinas tetas
Derrama o leite bom na minha cara
E o leite mau na cara dos caretas

Segue a movida Madrileña
Também te mata, Barcelona
Napoli, Pino, Pi, Paus, Punks
Picassos movem-se por Londres

Bahia, onipresentemente
Rio e belíssimo horizonte
Bahia, onipresentemente
Rio e belíssimo horiz...

Ê, ê, ê, ê, ê
Vaca de divinas tetas
La leche buena toda en mi garganta
La mala leche para los puretas

Quero que pinte um amor Bethânia
Stevie Wonder, andaluz
Como o que tive em Tel Aviv
Perto do mar, longe da cruz

Mas em composição cubista
Meu mundo Thelonius Monk's blues
Mas em composição cubista
Meu mundo Thelonius Monk's

Ê, ê, ê, ê, ê
Vaca de divinas tetas
Teu bom só para o oco, minha falta
E o resto inunde as almas dos caretas

Sou tímido e espalhafatoso
Torre traçada por Gaudi
São Paulo é como o mundo todo
No mundo, um grande amor perdi

Caretas de Paris e New York
Sem mágoas, estamos aí
Caretas de Paris e New York
Sem mágoas, estamos aí

Ê, ê, ê, ê, ê
Dona das divinas tetas
Quero teu leite todo em minha alma
Nada de leite mau para os caretas

Mas eu também sei ser careta
De perto, ninguém é normal
Às vezes, segue em linha reta
A vida, que é meu bem, meu mal

No mais, as ramblas do planeta
Orchta de chufa, si us plau
No mais, as ramblas do planeta
Orchta de chufa

Ê, ê, ê, ê, ê
Deusa de assombrosas tetas
Gotas de leite bom na minha cara
Chuva do mesmo bom sobre os caretas

Chuva do mesmo bom sobre os caretas
Chuva do mesmo bom sobre os caretas



Credits
Writer(s): Caetano Emmanuel Viana Telles Veloso
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