Na Volta Que o Mundo Dá
Um dia eu senti um desejo profundo
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira, deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo, foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudades, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem do quê
Vontade até sem querer de chorar, oi
Angústia de não se entender
E um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira, deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo, foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudades, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem por que
Vontade até sem querer de chorar, oi
Angústia de não se entender
E um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus trapos num saco de pano
Telegrafei pra o meu mano
Dizendo que eu ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar
De me aventurar nesse mundo
Pra ver onde o mundo vai dar
Saí do meu canto na beira do rio
E fui prum convés de navio
Seguindo pros rumos do mar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira, deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo, foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudades, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem do quê
Vontade até sem querer de chorar, oi
Angústia de não se entender
E um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Pisei muito porto de língua estrangeira
Amei muita moça solteira
Fiz muita cantiga por lá
Varei cordilheira, geleira, deserto
O mundo pra mim ficou perto
E a terra parou de rodar
Com o tempo, foi dando uma coisa em meu peito
Um aperto difícil da gente explicar
Saudades, não sei bem de quê
Tristeza, não sei bem por que
Vontade até sem querer de chorar, oi
Angústia de não se entender
E um tédio que a gente nem crê
Anseio de tudo esquecer e voltar
Juntei os meus trapos num saco de pano
Telegrafei pra o meu mano
Dizendo que eu ia chegar
Agora aprendi por que o mundo dá volta
Quanto mais a gente se solta
Mais fica no mesmo lugar
Credits
Writer(s): Vicente Moreira Barreto, Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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