Maria Bethânia -
Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé de Ariana para Dionísio - Poemas de Hilda Hilst Musicados por Zeca Baleiro
Canção III
A minha casa é gurdiã do meu corpo
E protetora de todas minhas ardências
E transmuta em palavra
Paixão e veemência
E minha boca se faz fonte de prata
Ainda que eu grite à casa que só existo
Para sorver a água da tua boca
A minha casa, Dionísio, te lamenta
E manda que eu te pergunte assim de frente
À uma mulher que canta ensolarada
E que é sonora, múltipla, argonauta
Por que recusas amor e permanência?
E protetora de todas minhas ardências
E transmuta em palavra
Paixão e veemência
E minha boca se faz fonte de prata
Ainda que eu grite à casa que só existo
Para sorver a água da tua boca
A minha casa, Dionísio, te lamenta
E manda que eu te pergunte assim de frente
À uma mulher que canta ensolarada
E que é sonora, múltipla, argonauta
Por que recusas amor e permanência?
Credits
Writer(s): Hilda Hilst, Jose De Ribamar Coelho Santos
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