D de Destino

A cigana sorriu, com seus dentes de ouro ao ler minha sorte
Linhas na palma da mão para sempre serão, meu passaporte
Minha mãe me falou sobre a cruz de Jesus das chagas dos cortes
E meu pai me entregou seu facão guarani e apontou para o norte
E eu segui...

Quero viver muito além das fronteiras, dos que só sabem ser
Pedras de atiradeira
Eu devia saber, que de certa maneira, não seremos jamais
Mais que grãos de poeira no céu...

Era um "D" de destino, era um "E" de esperança ou de encruzilhada
Era um "N" de nunca ou quem sabe de nuvens e um dia ela passa
Tantas vezes me vi, tendo que decidir entre o nada e o nada
Mas quem leva a certeza no meio do peito
Não teme a empreitada que virá (que virá)
(A seguir)

Quero viver muito alem das fronteiras, dos que só sabem ser
Pedras de atiradeira
Eu devia saber, que de certa maneira, não seremos jamais
Mais que grãos de poeira no céu...

Era um rei e uma dama, um valete de ouro, carta marcada
Era só nosso amor, era tudo de bom era um abracadabra
Vem um raio de sol pela telha quebrada, lá na calha d'água
E o cheiro de mato, e de terra molhada, na beira da estrada

Vem, longe vem
Vem, longe vem
Era um "D" de destino, era um "E" de esperança ou de encruzilhada
Era um "N" de nunca, ou quem sabe de nuvens e um dia ela passa
É um "D" de destino, era um "E" de esperança ou de encruzilhada
Era um "D" de destino, era um "E" de esperança ou de encruzilhada

Vem, longe vem
Vem, longe vem



Credits
Writer(s): Renato Teixeira De Oliveira, Paulo Simoes, Almir Satter
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