Estilhaço

Eu vejo na cidade sem censura
Que me derruba mas segura
Pela gravidade
Meus traços seguem disparados
Contra meu agrado meu pecado
Que me tortura passo a passo
Desfaço frases pequenas pela metade
Que por inteiro me perseguem
Pelas esquinas me invadem
Não vejo minha cara imagem no espelho
Que só reflete o meu desejo
Desfigurado estilhaço

Pelo sinal fechado
Passam versos entre-abertos
Nem tão discretos e incertos
Em qualquer poema de amor
Nem um sinal de alerta
Me desperta ou me contesta
Na contra-mão da rua
Pela via certa

Eu vejo na cidade sem censura
Que me derruba mas segura
Pela gravidade
Meus traços seguem disparados
Contra meu agrado meu pecado
Que me tortura passo a passo
Desfaço frases pequenas pela metade
Que por inteiro me perseguem
Pelas esquinas me invadem
Não vejo minha cara imagem no espelho
Que só reflete o meu desejo
O meu desejo
Desfigurado estilhaço

Pelo sinal fechado
Passam versos entre-abertos
Nem tão discretos e incertos
Em qualquer poema de amor
Nem um sinal de alerta
Me desperta ou me contesta
Na contra-mão da rua
Pela via certa
Pela via certa
Na contra-mão da rua
Na contra-mão da rua
Pela via certa
Pela via certa
Pela via certa...
Na contra-mão da rua



Credits
Writer(s): Teo Massignan Ruiz, Renato Villaca
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