Pau de Arara / Algodão

Quando eu vim do sertão
Seu môço, do meu Bodocó
A maleta era um saco
E o cadeado era um nó

Só trazia a coragem e a cara
Viajando num pau-de-arara
Eu penei mas aqui cheguei
Eu penei mas aqui cheguei

Trouxe um triângulo
Trouxe um gonguê no matulão
Trouxe um zabumba dentro do matulão
Xote, maracatu e baião
Tudo isso eu trouxe no meu matulão

Bate a enxada no chão
Limpa o pé de algodão
Pois pra vencer a batalha
É preciso ser forte, robusto, valente
Nascer no sertão

Tem que suar muito pra ganhar o pão
E a coisa lá, né brinquedo não
Mas quando chega o tempo rico da colheita
Trabalhador vendo a fortuna, se deleita

Chama a família e sai, pelo roçado vai
Cantando alegre ai-ai, ai-ai-ai
Chama a família e sai, pelo roçado vai
Cantando alegre ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai

Sertanejo do Norte, vamos plantar algodão
Ouro branco que faz nosso povo feliz
Que tanto enriquece o país
Um produto do nosso sertão

Mas quando chega o tempo rico da colheita
Trabalhador vendo a fortuna se deleita

Chama a família e sai, pelo roçado vai
Cantando alegre ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai
Chama a família e sai, pelo roçado vai
Cantando alegre ai-ai, ai-ai-ai, ai-ai

Sertanejo do Norte, vamos plantar algodão
Ouro branco que faz nosso povo feliz
Que tanto enriquece o país
Um produto do nosso sertão

Boa noite, Recife (boa noite)
Todo mundo feliz? (Não, sim)
Nós também
Bem-vindos ao Cordas Gonzaga e afins



Credits
Writer(s): Luiz Gonzaga, Guio De Moraes, Zé Dantas
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