Disritmia

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia prá fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração, que é tão vagabundo

Me deixa te trazer num dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos
Me deixa te trazer num dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado prá acabar de vez
Com essa disritmia

Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado prá acabar de vez
Com essa disritmia

Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!
Vem logo! Vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia!



Credits
Writer(s): Martinho Da Vila
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