Quando o povo entra na dança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

O pandeiro gargalha
Com o fogo de palha
Que o vento balança
E o povo inocente
Sambando nem sente
O vazio na pança

Fica lá no terreiro
Pois para o herdeiro
Ele fez poupança
E a cuíca chora
Pois há roubo na balança

A cuícia chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

O surdo se espalha
Marcando metralha
E nem dá confiança
Pro povo espremido
Que é sempre ferido
Com a ponta da lança

Depois da debanda
Alguém ainda manda
Ele pagar fiança
E a cuíca chora
Pois há roubo na balança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

A viola vadia
Tem a filosofia
Que o moço não alcança
E o povo enganado
Não está conformado
Mas tem confiança

De ver um milagre
Sair do vinagre
É a sua esperança
E a cuíca chora
Pois há roubo na balança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

A cuíca chora
Pois há roubo na balança
Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança

Quando o povo entra na dança
Chora mais do que criança



Credits
Writer(s): Carlito Cavalcante, Laudeni Beto Sem Braco
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