Tragédia dos Comuns

Essa é a história mais velha do mundo
Mas um fruto coletivo, uma ação em conjunto
Cada presente pode se manifestar
Tanto como o desertor, como aquele a se queixar

História essa está estampada no mundo
Em notícias de jornal, internet e Tv
Todas as pessoas discorrendo sobre o assunto
A situação é negra, mas não sabem bem por quê

E assim caminha o homem o tempo todo
Até encontrar o equilíbrio natural
E, sem querer, vai cada um fazendo o seu papel
Investindo nessa torre de Babel
Agora, me abraça forte e esquece o caos lá fora
Por ora, embaixo do nosso pé de romã
Me beije sem pensar no amanhã

Sigo a leitura do que eu vim aqui dizer
Tudo aquilo que é nossos nós tendemos a perder
Pois qualquer fonte de que pudemos usufruir
Esbarrou na ineficiência de sabermos dividir

Diziam: o que que tem se eu faço, se o outro faz mais
Inflamando um pensamento que nos trouxe a esse lugar
E pensando que não eram os culpados principais
Deu-se a prolixidade que hoje assola o nosso lar

E assim caminha o homem o tempo todo
Até encontrar o equilíbrio natural
Vivendo sem pensar no dia que virá
Não vai ter nenhuma história pra contar

E agora, me abraça forte e esquece o caos lá fora
Por ora, embaixo do nosso pé de romã
Me beije sem pensar no amanhã

A Babilônia traz, a Babilônia trai
E o caos lá fora é uma missão de samurai
Escrachado pelo tempo e pelo jeito de ser
Junto os fatos, vou vivendo e não vendo Tv
Que sintoniza errado a vida dos quadrados
Quadros caros derretem
Se eu mando um escarro fraco

Peteleco do universo e o castelo desmorona
Era de areia e a água entrou pela lona
Conflito Click-clack, relógio Tic-Tac
Velhos problemas no mundo
Que a gente insiste e combate
Esse jogo não dá empate
Improviso o xeque-mate

Enquanto originais de araque
Vão pintando a zona
Eu vou partindo pro ataque
Vivo o que me emociona
Eu vou driblando o achaque
E o lixo da babilônia

Escape do baque do crack
Viva o que você ama
Se eu tô contigo, gostosona
Ninguém corta a minha onda

E agora, me abraça forte e esquece o caos lá fora
Por ora, embaixo do nosso pé de romã
Me beije sem pensar no amanhã

Me abraça forte e esquece o caos lá fora
Por ora, embaixo do nosso pé de romã
Me beije sem pensar no amanhã



Credits
Writer(s): Debora Teicher, Gabriel Alves Leal, Diego Costa De Miranda, Caio Tavares Correa
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