A Carta e o Soldado

Foi convocado pra lutar
Já fez as malas pra partir
Levou o violão armas e munição, no coração vontade de vencer

E ela que sempre se guardou
Pedindo a Deus um grande amor, ouviu alguém falar
Que era pra adotar um soldado daquela guerra
E no campo de batalha só se ouve ratatatatata
Quanto mais o tempo passa mais se ouve ratatatatata
Corpos ao chão e o coração do soldado em pedaços sozinho

Ajoelhado orou aos céus, pedindo a Deus por proteção
Naquele mesmo instante alguém de tão distante lhe escreveu dizendo assim
Pode até ser tempo de chorar, mais amanhã o sol vai brilhar, Deus é contigo

O tempo passou, a carta chegou, desanimado ele abriu
Leu e entendeu que do fraco Deus faz forte

Com o coração fortalecido o soldado no ato heróico se deu
E fez de escudo a própria vida pra salvar alguém, fazer o bem

Ela nem sabe o que ocorreu, nem quantas cartas escreveu
Foi quando alguém falou o soldado voltou, agora um herói de guerra
O tempo de dor ele jurou viver pra conhecer a dona do papel
Que transformou em céu o inferno que era alí

E no peito do soldado só se ouve ratatatata
Ela corre pro hospital e dentro dela ratatatata
Olhos nos olhos, lágrimas
E dois sorrisos, um abraço apertado

Quase sem voz ele contou (huum oou) que aquela carta lhe salvou (huuum)
Cumpriu sua missão com força e paixão, e sua medalha era dela.
Ela tambem, lhe confessou, sonhou com aquela cena do hospital
Que esse era o sinal que era tempo de amar

Corações apaixonados só se ouve ratatatata,
Mais o peito do soldado não aguenta tanto ratatatata
Ratatatata... ratatatata... ratatatata... ratatatata
Ratatatata... ratatatata... ratatatata... ratatatata
Ratata... ratatata



Credits
Writer(s): Henrique Cesar Alves De Cerqueira, Edimar Cesar De Araujo Filho
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