Usuário

Como um cubano dançando manbo sigo mais um mano
Já simbolizando o símbolo paz
Tamo junto não da vacilo nunca com o pé atrás
Mas com o olho aberto sigo aqui tem que dar jeito pra tudo
Pra sobreviver em meio a esse tumulto
Se você aceita eles te fazem de adubo
Sem vocação pra ser você mano pra eles é tudo
Meu rap não é produto meu rap é usuário
Meu rap é consciente meu rap é réu primeiro
A milhão é agora então é melhor ir embora
Se você veio me atrasar
Não vem querer bancar o que faço é vida
Esperando meu publico entender o que digo nessas batidas
Eu sei que sem sentir na pele vai me encontrar vai me econtrar
E ver que não to falando sozinho
Visão de mundo diferente é desse mundo mesquinho
Diretamente do olho da rua olhando no seu olho
Enxergo sua alma e sinto a sua energia
Quando ela foi eu não fui mais o mesmo
Mas já não era o mesmo quando ela chegou aqui
Seu ponto de vista é só questão de ponto de vista
Quando ela foi eu não fui mais o mesmo
Mas já não era o mesmo quando ela chegou aqui
Seu ponto de vista é só questão de ponto de vista
Calma que eu to com pressa
Trago sentimentos em forma de mensagem
Descobri que os limites do meu mundo são os limites da minha linguagem
Minha vida não é mais ou menos
Sentindo uma cerveja tomando um sereno
Diretamente de Botafogo Rio de Janeiro
Onde cobras tem veneno para destilar e nada pode impedir a dor do corte
A caixa bate forte desafiando a morte
Vivendo a vida tem que ter força nessa vida
Entrei no Rap porque foi minha única saída
Não é atoa que perdi noites em pranto
Pensando em ajudar minha coroa que já me ajudou tanto
Tem que saber de si é preciso amar até pra deixar quem a gente ama partir
Quando ela foi eu não fui mais o mesmo
Mas já não era o mesmo quando ela chegou aqui
Seu ponto de vista é só questão de ponto de vista
Quando ela foi eu não fui mais o mesmo
Mas já não era o mesmo quando ela chegou aqui
Seu ponto de vista é só questão de ponto de vista
Mundo moderno dias passam segundos correm
Pessoas com insônia dorme
Onde os sonhos morrem coragem para que seus inimigos não comemorem
Não adianta sermão
Quem não sente na pele não entende a gravidade da situação
Me sinto tão leve a cada verso
Mas também sinto a pressão desse universo
Pai desculpa por eu ter mentido mãe desculpa por ter sido sincero de mais
Nos respeitamos mas não somos iguais
Eu faço Rap sim e canto os meus ideias
E de uma hora pra outra eu vi o Rap crescer ganhando espaço eles adoram
Com o tempo amadores sossegam o facho e os que fazem por amor decolam
Vivendo a vida a cada dia preso está quem tentar privar a minha liberdade
Não é por acidente mas sim porque devia o que não vira aprendizado vira poesia



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