O vento noturno do verão

Numa ladeira que subíamos vindos do primeiro grau
Pra escorregarmos pro pátio do ginásio
Encaixo as ravenalas, só nem via os raios
Que os astros do alto do arco faziam girar

Seu lapso perfeito
Porque eu só vi direito após vir o defeito
Eleito pruma imagem

Como a coragem que nos traz o soprar
Do vento noturno do verão
Quando as miragens vieram riscar
O núcleo do futuro na palma das mãos

Somos capazes de pensar
Mas não deixo de admirar
As rochas que não precisam da respiração

Para ser, para
Para sem perceber
Para ver, para ver
Para pertencer

Para ser, para
Para sem perceber
Para ver, para ver
Para pertencer

Numa ladeira que subíamos vindos do primeiro grau
Pra escorregarmos pro pátio do ginásio
Encaixo as ravenalas só nem via os raios
Que os astros do alto do arco faziam girar

Seu lapso perfeito
Porque eu só vi direito, após vir um defeito
Eleito pruma imagem

Como a coragem que nos traz o soprar
Do vento noturno do verão
Quando as miragens vieram riscar
O núcleo do futuro na palma das mãos

Somos capazes de pensar
Mas não deixo de admirar
As rochas que não precisam da respiração

Para ser, para
Para sem perceber
Para ver, para ver
Para pertencer

Para ser, para
Para sem perceber
Para ver, para ter
Para pertencer

Ao que os nossos olhares assistem
Nesses mesmos lugares que existem
Há milhares de anos
Onde cabe tudo

E aqui na Terra embrulhada pelos ares
Enfeitada pelas árvores
E encharcada por seus mares tão fundos
Uma ladeira que subimos numa terça-feira
Nos fez ficar bem juntos

Para quê, para
Separa escolher
Para te, para me
Para conhecer

Para quê, para
Separa escolher
Para te, para me
Para conhecer

Para ser, para
Para sem perceber
Para ver, para ter
Para pertencer

Para quê, para
Separa escolher
Para te, para me
Para conhecer

Para ser, para
Para sem perceber
Para ver, para ter
Para pertencer

Para quê, para
Separa escolher
Para te, para me
Para conhecer



Credits
Writer(s): Jose Fernando Gomes Dos Reis
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link