A Marcha Dos Infames

Aqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do poder
Demência e obssessão

Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor
E aos incautos fazer crer
Que o ódio no peito é amor

Tanto martírio em vão
Estupro da nação
Até quando este sonho ruim
Este pesadelo sem fim?

Apedrejando irmãos
E os que não são iguais
A destruição é a fé
E a morte e a vida, banais

E um céu sem esperança
A infâmia cobriu
Com o manto da ignorância
O desastre que nos pariu

E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões
Tratados como heróis

E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir
Eternamente mentir

Mas o dia chegará
Em que chão da pátria irá tremer
E quem não é, não mais será
Em nome do povo, o poder



Credits
Writer(s): Joao Luiz Woerdenbag Filho
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