Forró Em Limoeiro
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (Eita, forró bom danado)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
No mei' do forró houve um tereré
Disse o mano Zé: aguenta o pagode, todo mundo pode
Gritou o Teixeira: quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (Eita, forró bom danado)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Quando eu vi a dona Zezé
A mulher que é que topa a parada
De saia amarrada, fazer o cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou num forró
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (E eu também)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu, que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há fuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (Só você mesmo, hein)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Olha, Marinês
Naquele tempo, em Limoeiro
'Inda tinha umas bringuinha
Uma faquinha pra lá, outra pra cá, mas hoje em dia...
É... num tem graça!
Num tem fuá (Num tem)
Aí num tem graça!
Tem é forró do bom!
Do milhó pussive!
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá (Eu também)
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Foi quando eu vi a dona Zezé
A mulher que é que topa a parada
De saia amarrada, fazer o cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou num forró
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (E eu também)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu, que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há fuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (E eu também)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
E entrei memo'
Porque, quando eu emburaco no forró, Maria
Eu num sô de briga, sô de tocá sanfona
E eu, de cantar
'Tão pronto! (Mas é bom demais!)
E até... até o reco-reco do Jackson tá aí
E então... aí, Jackson!
E gostei do forró de lá (Eita, forró bom danado)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
No mei' do forró houve um tereré
Disse o mano Zé: aguenta o pagode, todo mundo pode
Gritou o Teixeira: quem não tem peixeira briga no pé
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (Eita, forró bom danado)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá
Quando eu vi a dona Zezé
A mulher que é que topa a parada
De saia amarrada, fazer o cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou num forró
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (E eu também)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu, que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há fuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (Só você mesmo, hein)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Olha, Marinês
Naquele tempo, em Limoeiro
'Inda tinha umas bringuinha
Uma faquinha pra lá, outra pra cá, mas hoje em dia...
É... num tem graça!
Num tem fuá (Num tem)
Aí num tem graça!
Tem é forró do bom!
Do milhó pussive!
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá (Eu também)
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Foi quando eu vi a dona Zezé
A mulher que é que topa a parada
De saia amarrada, fazer o cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou num forró
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (E eu também)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu, que sou do morro, não choro, não corro
Não peço socorro quando há fuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá (E eu também)
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona e entrei no fuá
E entrei memo'
Porque, quando eu emburaco no forró, Maria
Eu num sô de briga, sô de tocá sanfona
E eu, de cantar
'Tão pronto! (Mas é bom demais!)
E até... até o reco-reco do Jackson tá aí
E então... aí, Jackson!
Credits
Writer(s): Edgar Ferreira
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