O Surdo / Pandeiro É Meu Nome / Não Deixe O Samba Morrer
Meu surdo, parece absurdo
Mas você me escuta bem mais que os amigos
Lá do bar
Ah, não deixe que a dor
Mais lhe machuque
Pois pelo seu batuque, eu dou fim ao meu pranto
E começo a cantar
Meu surdo
Bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende e diz
Que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
E você me entende e diz
Que pancada de amor não dói
Falaram que meu companheiro
Meu amigo surdo
Parece absurdo, apanha por tudo
Ninguém canta samba sem ele apanhar
Não viram que seu companheiro
Amigo pandeiro
Também tira coco do mesmo coqueiro
E apanha sorrindo pro povo cantar
Pandeiro não é absurdo, mas é o meu nome
Não me chamo surdo, mas aguento fome
Pandeiro não come, mas pode apanhar
Ao povo que vibra na força do som brasileiro
Não é só o surdo, nem só o pandeiro
Tem uma família tocando legal
Você cantando, tocando e batendo na gente
Passando por tudo tão indiferente
Não conhece a dor de um instrumental
Batuqueiro, ê, batuqueiro
Cantando samba, pode bater no pandeiro, é
Batuqueiro, ê, batuqueiro
Cantando samba, pode bater no pandeiro
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar (não deixe)
Não deixe o samba morrer (não deixe)
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar
Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo junto com meu samba
O meu anel de bamba entrego a quem mereça usar
Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Não deixe o samba morrer (não deixe, não)
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba (feito de samba)
De samba para gente sambar (não deixe)
Não deixe o samba morrer (não deixe)
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar (não deixe, deixe)
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar...
Mas você me escuta bem mais que os amigos
Lá do bar
Ah, não deixe que a dor
Mais lhe machuque
Pois pelo seu batuque, eu dou fim ao meu pranto
E começo a cantar
Meu surdo
Bato forte no seu couro
Só escuto este teu choro
Que os aplausos vêm pra consolar
Amigo, que ironia desta vida
Você chora na avenida
Pro meu povo se alegrar
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
Mas você me entende e diz
Que pancada de amor não dói
Eu bato forte em você
E aqui dentro do peito uma dor me destrói
E você me entende e diz
Que pancada de amor não dói
Falaram que meu companheiro
Meu amigo surdo
Parece absurdo, apanha por tudo
Ninguém canta samba sem ele apanhar
Não viram que seu companheiro
Amigo pandeiro
Também tira coco do mesmo coqueiro
E apanha sorrindo pro povo cantar
Pandeiro não é absurdo, mas é o meu nome
Não me chamo surdo, mas aguento fome
Pandeiro não come, mas pode apanhar
Ao povo que vibra na força do som brasileiro
Não é só o surdo, nem só o pandeiro
Tem uma família tocando legal
Você cantando, tocando e batendo na gente
Passando por tudo tão indiferente
Não conhece a dor de um instrumental
Batuqueiro, ê, batuqueiro
Cantando samba, pode bater no pandeiro, é
Batuqueiro, ê, batuqueiro
Cantando samba, pode bater no pandeiro
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar (não deixe)
Não deixe o samba morrer (não deixe)
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar
Quando eu não puder pisar mais na avenida
Quando as minhas pernas não puderem aguentar
Levar meu corpo junto com meu samba
O meu anel de bamba entrego a quem mereça usar
Eu vou ficar
No meio do povo, espiando
Minha escola perdendo ou ganhando
Mais um carnaval
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Antes de me despedir
Deixo ao sambista mais novo
O meu pedido final
Não deixe o samba morrer (não deixe, não)
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba (feito de samba)
De samba para gente sambar (não deixe)
Não deixe o samba morrer (não deixe)
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar (não deixe, deixe)
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar...
Credits
Writer(s): Edson Borges
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