Pot-Pourri: Luiz Gonzaga

Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção

Morena chegue pra cá
Bem junto ao meu coração
Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o baião

Eu já dancei, balancei
Chamego, samba em Xerém
Mas o baião tem um quê
Que as outras danças não têm
Quem quiser só dizer
Pois eu com satisfação
Vou dançar cantando o baião

Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção

Morena chegue pra cá
Bem junto ao meu coração
Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o baião

Eu já dancei no Pará
Toquei sanfona em Belém
Cantei lá no Ceará
E sei o que me convém
Quem quiser só dizer
Pois eu com satisfação
Vou dançar cantando o baião

Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem sambar
Quero ver tu remexendo
Quero ver tu requebrar

Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar

Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Deixa o sangue em alvoroço

Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem sambar
Quero ver tu remexendo
Quero ver tu requebrar

Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar

Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Deixa o sangue em alvoroço

Vem, morena, pros meus braços
Moreninha, vem sambar
Quero ver tu remexendo
Quero ver tu requebrar

Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar
Quero ver tu remexendo
Resfulego da sanfona
Inté que o sol raiar

Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o véio ficar moço
E o coração de repente
Deixa o sangue em alvoroço

A ema gemeu no tronco do juremar
A ema gemeu no tronco do juremar

Foi um sinal bem triste, morena
Fiquei a imaginar
Será que é o nosso amor, morena
Que vai se acabar?

Você bem sabe, que a ema quando canta
Traz no meio do seu canto um bocado de azar

Eu tenho medo, morena, eu tenho medo
É muito cedo, muito cedo meu benzinho
Pra essa amor acabar
Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar
Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar

Falam que a ema gemeu no tronco do juremar
A ema gemeu no tronco do juremar

Foi um sinal bem triste, morena
Fiquei a imaginar
Será que é o nosso amor, morena
Que vai se acabar?

Você bem sabe, que a ema quando canta
Traz no meio do seu canto um bocado de azar

Eu tenho medo, morena, eu tenho medo
É muito cedo, muito cedo meu benzinho
Pra essa amor acabar
Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar
Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar

Você bem sabe, que a ema quando canta
Traz no meio do seu canto um bocado de azar

Eu tenho medo, morena, eu tenho medo
É muito cedo, muito cedo meu benzinho
Pra essa amor acabar
Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar

Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar
Vem morena, vem, vem, vem
Me beijar, me beijar
Dá um beijo, dá um beijo
Pra esse medo
Se acabar



Credits
Writer(s): Alventino Cavalcante, Ayres Viana, Humberto Teixeira, Joao Do Vale, Luiz Gonzaga, Zedantas
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