Angra

Angra desolada, dia que não raia
Barcos submersos, rochas de Atalaia
Redes que agonizam pelo chão da praia
Lemes submissos, o dia que não raia azul

Nuvens que ameaçam, Lua prisioneira
N'águas assassinas, chuva carpideira
Volta ao porto o corpo morto de outro moço
Cruz de carne e osso que tentou fugir no mar

Asas invisíveis sobre o meu silêncio
Facas dirigidas contra o que eu não tento
E hoje o mar da Angra sangra dos meus olhos
O precipício aberto de onde me arrebento



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Joao Bosco De Freitas Mucci
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link