Na Moral

Ah-ah-ah
Há de se respeitar a minha moral
O meu visual, e tudo que eu digo
Pra alguém me escutar
Mesmo a tal cibernética

Ah-ah, ah-ah
E ser imortal não é natural
Eu não sou capacho
Eu sei os meus passos pra não vacilar
Ah, pra não vacilar

É que eu insisto transparecer
No que eu acredito, sem ressentimentos
E há tanta gente pra convencer
E que sei que sentem
O mesmo do que eu sinto

Com a certeza do meu destino
Sei que o universo vai conspirar comigo

Tão precisando de amor
Tão precisando resolver
Tão precisando de carinho

Tão precisando de amor
Tão precisando resolver
Tão precisando de carinho
Carinho, oh-oh

O tempo passa
E suas piadinhas já não tem mais graça
E não disfarça o mar de lama da sua piscina
Pouca vergonha que crescente contamina

Oh, gente da tua laia
Que vive num espaço paralelo
Não sabe o que é salário
Nunca pegou um trem!

Lá vai o trem lotado, babando de gente
E o surf de trem
E o torrado no chão
E você vendo tudo...

Tão precisando de amor (tudo na televisão)
Tão precisando resolver
Tão precisando de carinho

Tão precisando de amor
Tão precisando resolver
Tão precisando de carinho
Carinho, oh-oh

Ah-ah, ah-ah
E ser imortal não é natural
Eu não sou capacho
Eu sei os meus passos pra não vacilar
Ah, pra não vacilar

Ah-ah, ah-ah
E ser um mortal não é mole não
Desculpa, meu chapa
Mas é que eu preciso me desabafar

Ah, me desabafar
Me desabafar
Ah, me desabafar



Credits
Writer(s): Marcos Antonio Lazaro Da Cruz, Paulo Gama, Antonio Filho, Andre Farias
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