Olhos Verdes

Vem de uma remota batucada
Uma cadência bem marcada
Que uma baiana tem no andar

E nos seus requebros e maneiras
Na graça toda das palmeiras
Esguias, altaneiras
A balançar

São da cor do mar, da cor da mata
Os olhos verdes da mulata
São cismadores e fatais, fatais

E no beijo ardente, perfumado
Conserva o cravo do pecado
Dos cambucás

Vem de uma remota batucada
Uma cadência bem marcada
Que uma baiana tem no andar

E nos seus requebros e maneiras
Na graça toda das palmeiras
Esguias, altaneiras
A balançar

São da cor do mar, da cor da mata
Os olhos verdes da mulata
São cismadores e fatais, são fatais

E num beijo ardente, perfumado
Conserva o cravo do pecado
De saborosos cambucás

São da cor do mar, cor da mata
Os olhos verdes da mulata
São cismadores e fatais, fatais

E no beijo ardente, perfumado
Conserva o cravo do pecado
De saborosos cambucás



Credits
Writer(s): Vicente Paiva
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