Texto De Antonio Bivar / Estrela Do Mar / Meu Primeiro Amor (Lejania) - Medley - Live
Era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora...
Eu queria ser trapezista, minha paixão era o trapézio
Me atirava do alto na certeza que alguém segurava-me as mãos, não me deixando cair
Era lindo, mas eu morria de medo
Tinha medo de tudo quase: cinema, parque de diversão, de circo, ciganos
Aquela gente encantada que chegava e seguia
Era disso que eu tinha medo, do que não ficava pra sempre
Era outra vez, outro parque, outro circo, ciganos e patinadores
O circo chegou a cidade, era uma tarde de sonhos e eu corri até lá
Os artistas ainda se preparavam nos bastidores para começar o espetáculo
E eu entrei no meio deles e falei que eu queria ser trapezista
Veio falar comigo uma moça do circo que era a domadora
Era uma moça bonita, mas era uma moça forte, era uma moçona mesmo
Ela me olhou, riu um pouco e disse que era muito difícil, mas que nada era impossível
Depois veio o palhaço Polly, veio o Topsy
Veio Diderlang que parecia um príncipe
O dono do circo, as crianças, o público
De repente apareceu uma luz lá no alto e todo mundo ficou olhando
A lona do circo tinha sumido e o que eu via era a estrela Dalva no céu aberto
Quando eu cansei de ficar olhando pro alto e fui olhar para as pessoas
Só aí eu vi que eu estava sozinha
Um pequenino grão de areia
Era um eterno sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, e ele no mar
Dizem que nunca um pobrezinho
Pode com ela encontrar
Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém pode até hoje afirmar
O certo é que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar
Meu primeiro amor tão cedo acabou
Só a dor deixou nesse peito meu
Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei quem eu tanto amei não terei jamais
Saudade, palavra triste quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta dançando triste por sobre a flor
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor
Que implora por teu carinho, só um pouquinho do teu amor
Meu primeiro amor tão cedo acabou
Só a dor deixou nesse peito meu
Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei quem eu tanto amei não terei jamais
Eu queria ser trapezista, minha paixão era o trapézio
Me atirava do alto na certeza que alguém segurava-me as mãos, não me deixando cair
Era lindo, mas eu morria de medo
Tinha medo de tudo quase: cinema, parque de diversão, de circo, ciganos
Aquela gente encantada que chegava e seguia
Era disso que eu tinha medo, do que não ficava pra sempre
Era outra vez, outro parque, outro circo, ciganos e patinadores
O circo chegou a cidade, era uma tarde de sonhos e eu corri até lá
Os artistas ainda se preparavam nos bastidores para começar o espetáculo
E eu entrei no meio deles e falei que eu queria ser trapezista
Veio falar comigo uma moça do circo que era a domadora
Era uma moça bonita, mas era uma moça forte, era uma moçona mesmo
Ela me olhou, riu um pouco e disse que era muito difícil, mas que nada era impossível
Depois veio o palhaço Polly, veio o Topsy
Veio Diderlang que parecia um príncipe
O dono do circo, as crianças, o público
De repente apareceu uma luz lá no alto e todo mundo ficou olhando
A lona do circo tinha sumido e o que eu via era a estrela Dalva no céu aberto
Quando eu cansei de ficar olhando pro alto e fui olhar para as pessoas
Só aí eu vi que eu estava sozinha
Um pequenino grão de areia
Era um eterno sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, e ele no mar
Dizem que nunca um pobrezinho
Pode com ela encontrar
Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém pode até hoje afirmar
O certo é que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar
Meu primeiro amor tão cedo acabou
Só a dor deixou nesse peito meu
Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei quem eu tanto amei não terei jamais
Saudade, palavra triste quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta dançando triste por sobre a flor
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor
Que implora por teu carinho, só um pouquinho do teu amor
Meu primeiro amor tão cedo acabou
Só a dor deixou nesse peito meu
Meu primeiro amor foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes ais
São prantos de dor que dos olhos caem
É porque bem sei quem eu tanto amei não terei jamais
Credits
Writer(s): Antonio Bivar, Hugo Jorge Gimenez, Marino Pinto, Paulo Soledade
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