9 CIRCULOS
Parece crack (crack), mas é só a insegurança
Fui nessa, com a peça e os bicos gansa
Estressa, é claro, cansa,
Whiskey, neon, pouca luz, ela dança, aê
Tô eu e meus demônio como sempre
O cigarro, uma da quente, sem fé
Tudo que fala, mente
Fundo do poço, osso, dono da dor sente
Amor, busquei, tipo samba dolente
A luz camba, a perna bamba
Dependente, uma cruz no plexo
Reflexo deprimente
Por entre os dedos a vida ia
Peguei água da pia, fria, ave maria
Mano, um ser humano
Estado desumano, zuado mano
Qual orixá me passa um pano?
2012, é o mundo se acabando, e foda-se
Avisem que o céu está ruindo
O que é pior (que é pior)
Chegar no fundo ou continuar caindo?
Quantos inferno cruzei?
Passei, sem anjos pra cantar
Quanto mar atravessei?
Segui, sem luz pra guiar
Ouvindo só click-clack-click-clack-boom!
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Aí, polícia aqui, mata mais que Tuskegee
Assassinos free, povo calmo como Kenny G
Gueto tipo NG, bico treme
Se ver que ainda somos Public Enemy
É um, dois pra explodir
Pick dó, ré, mi e boooom
Acabou, sem zoom de câmera, (ouh)
Da câmara, dor é o que chega pra nóis
Quebrada, é bomba de efeito moral
De quem num tem moral pra falar nada
Coturnos escuros, soturnos futuros
Me enturmo nos muros me enfurno e juro
Que vou cobrar com juros
Sou jogo duro, sem furo, puro, apuro num aturo
Seguro eu me curo, contra os ideal obscuro
Do governo, cartel ou clã
Meu papel é ensinar o povo a dizer hã-hã
Sem abrir pernas como que dança can-can
A nóis cabe odiar inimigos do povo, viu o Kassab?
Queimou favelas, controlam a mídia
E distorcem a informação
Seu mandato têm dias contados
Nossa luta não
Quantos inferno cruzei?
Passei, sem anjo pra cantar
Quanto mar atravessei?
Segui, sem luz pra guiar
Ouvindo só click-clack-click-clack-boom!
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Fui nessa, com a peça e os bicos gansa
Estressa, é claro, cansa,
Whiskey, neon, pouca luz, ela dança, aê
Tô eu e meus demônio como sempre
O cigarro, uma da quente, sem fé
Tudo que fala, mente
Fundo do poço, osso, dono da dor sente
Amor, busquei, tipo samba dolente
A luz camba, a perna bamba
Dependente, uma cruz no plexo
Reflexo deprimente
Por entre os dedos a vida ia
Peguei água da pia, fria, ave maria
Mano, um ser humano
Estado desumano, zuado mano
Qual orixá me passa um pano?
2012, é o mundo se acabando, e foda-se
Avisem que o céu está ruindo
O que é pior (que é pior)
Chegar no fundo ou continuar caindo?
Quantos inferno cruzei?
Passei, sem anjos pra cantar
Quanto mar atravessei?
Segui, sem luz pra guiar
Ouvindo só click-clack-click-clack-boom!
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Aí, polícia aqui, mata mais que Tuskegee
Assassinos free, povo calmo como Kenny G
Gueto tipo NG, bico treme
Se ver que ainda somos Public Enemy
É um, dois pra explodir
Pick dó, ré, mi e boooom
Acabou, sem zoom de câmera, (ouh)
Da câmara, dor é o que chega pra nóis
Quebrada, é bomba de efeito moral
De quem num tem moral pra falar nada
Coturnos escuros, soturnos futuros
Me enturmo nos muros me enfurno e juro
Que vou cobrar com juros
Sou jogo duro, sem furo, puro, apuro num aturo
Seguro eu me curo, contra os ideal obscuro
Do governo, cartel ou clã
Meu papel é ensinar o povo a dizer hã-hã
Sem abrir pernas como que dança can-can
A nóis cabe odiar inimigos do povo, viu o Kassab?
Queimou favelas, controlam a mídia
E distorcem a informação
Seu mandato têm dias contados
Nossa luta não
Quantos inferno cruzei?
Passei, sem anjo pra cantar
Quanto mar atravessei?
Segui, sem luz pra guiar
Ouvindo só click-clack-click-clack-boom!
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Click-clack-click-clack-boom
Credits
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira
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