Trincheira da Fuloresta

Cheguei, meu sangue está quente
Zumbindo igualmente cavalo do cão
Cheguei, meu sangue está quente
Zumbindo igualmente cavalo do cão

Coberto de arruda e liamba
E um ponto de samba na palma da mão

E eu vim bater mão ao cangaço
Cantar sem cansaço, querendo um calor
E eu vim bater mão ao cangaço
Cantar sem cansaço, querendo um calor

No verso, pimenta, aguardente
Que comida quente é que tem mais sabor

No caminho me aquilombei
No chão escutei quem ia e quem vinha
No caminho me aquilombei
No chão escutei quem ia e quem vinha

Quem é do samba deseja
Enfrenta a peleja com tropa de linha

A guarda formando a enchente
Descendo o batente, não vem pra voltar
A guarda formando a enchente
Descendo o batente, não vem pra voltar

Só brigo soprando assovio
Que a chuva é pro rio e o rio só dá no mar

A tropa reúne de pronta
Quem tiver a conta que mande pra mim
A tropa reúne de pronta
Quem tiver a conta que mande pra mim

Calcule, não renegue o preço
Que entrei no começo, sem saber do fim

(Recife)
(Recife é floresta)
(Nação Zumbi)
(Valeu)



Credits
Writer(s): Sergio Roberto Veloso De Oliveira
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