Vale Do Juca
Era um caminho quase sem pegadas
Onde tantas madrugadas folhas serenaram
Era uma estrada, muitas curvas tortas
Quantas passagens e portas ali se ocultaram
Era uma linha, sem começo e fim
E as flores desse jardim, meus avós plantaram
Era uma voz, um vento, um sussurro
Relampo, trovão e murro nos que se lembraram
Uma palavra
Quase sem sentido
Um tapa no pé do ouvido
Todos escutaram
Um grito mudo
Perguntando aonde
Nossa lembrança se esconde
Meus avós gritaram
Era uma dança
Quase uma miragem
Cada gesto, uma imagem
Dos que se encantaram
Um movimento
Um traquejo forte
Traçado, risco e recorte
Se descortinaram
Uma semente no meio da poeira
Chã da lavoura primeira
Meus avós dançaram
Uma pancada
Um ronco, um estralo
E um trupés e um cavalo
Guerreiros brincaram
Quase uma queda
Quase uma descida
Uma seta remetida
As mãos se apertaram
Era uma festa
Chegada e partida
Saudações, despedidas
Meus avós choraram
Onde estará
Aquele passo tonto
E as armas para o confronto
Onde se ocultaram?
E o lampejo
Da luz estupenda
Que atravessou a fenda
Que tantos enxergaram
Ah, se eu pudesse
Só por um segundo
Rever os portões do mundo
Que os avós criaram
Onde tantas madrugadas folhas serenaram
Era uma estrada, muitas curvas tortas
Quantas passagens e portas ali se ocultaram
Era uma linha, sem começo e fim
E as flores desse jardim, meus avós plantaram
Era uma voz, um vento, um sussurro
Relampo, trovão e murro nos que se lembraram
Uma palavra
Quase sem sentido
Um tapa no pé do ouvido
Todos escutaram
Um grito mudo
Perguntando aonde
Nossa lembrança se esconde
Meus avós gritaram
Era uma dança
Quase uma miragem
Cada gesto, uma imagem
Dos que se encantaram
Um movimento
Um traquejo forte
Traçado, risco e recorte
Se descortinaram
Uma semente no meio da poeira
Chã da lavoura primeira
Meus avós dançaram
Uma pancada
Um ronco, um estralo
E um trupés e um cavalo
Guerreiros brincaram
Quase uma queda
Quase uma descida
Uma seta remetida
As mãos se apertaram
Era uma festa
Chegada e partida
Saudações, despedidas
Meus avós choraram
Onde estará
Aquele passo tonto
E as armas para o confronto
Onde se ocultaram?
E o lampejo
Da luz estupenda
Que atravessou a fenda
Que tantos enxergaram
Ah, se eu pudesse
Só por um segundo
Rever os portões do mundo
Que os avós criaram
Credits
Writer(s): Anderson Miguel Da Silva Adao
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