Nessa Rua
A fé ultrapassa os limites
vou na minha irmão,
sem duvida sou ó perifa
a milhão na banca só
sangue bom chapa o
côcô ta bom firma só
a idéia quem gostou
bagunço os cu que me vê
na rua com as mina se pa,
inveja mata mais dessa vez
não vai matar potoqueiro
por toda favela aqui tem
de monte pelas atitudes
há eu sei não se esconde,
faz a sua doidão e deixa a minha,
sem desandar ando sempre na linha,
eu nunca deixei falhas pra comedia vim tirar,
subir nas minhas costas
e dizer que não da nada,
hou nem me conhece o jhow,
vê se me esquece na
favela com os irmãos meu respeito prevalece,
o só pé de pano que jhow,
nunca precisou o que eu
quero eu obtenho na fé e com amor moro, mesmo que seja pra
satisfazer um irmão no
olhar um brilho intenso,
na garagem um Opalão
pelos meus, pelos seus,
pelos que vier irmão pelo bem,
pelo amor eu sou perifa a milhão,
e não importa se o mundão aqui não deu resposta, pois muitos
por aqui acreditam numa nota,
irmão veja só esse mundo aqui é triste
(mas o povo vai ter paz)
perai quem foi que disse há,
vejo os moleque lá na quina se armando
e as menininhas de treze
já tão engravidando,
o Deus olha pra nóis
toma conta disso aqui pois
eu já nem sei o que se espera de mim,
olhe pelas crianças Caíque, Alexandra,
Ian meu afilhado e a senhora Dona Vanda,
com o sentimento puro
eu prossigo a minha fé,
meio que louco no escuro
mais sem medo assim que é.
Graças a Deus o meu sonho
aqui se concretiza dos becos
para o mundo o meu disco,
a minha vida meu objetivo,
e minha fonte de inspiração,
o dom que eu conquistei exercendo a missão.
Os calos não são sábios,
mas capazes de ensinar alguém.
Nessa rua, nessa rua.
E quem já foi tirado, aprendeu a não tirar ninguém. Nessa rua, nessa rua.
Quem também chorou nessa rua quer sorrir também. Nessa rua, nessa rua.
Não basta ler a bíblia, tem que saber consagrar o amém. Nessa rua, nessa rua.
Humildade, trabalho e força de vontade
o mano sobrevive com a cara e a coragem adquirindo respeito e conceito pela cidade a vida é desse jeito hum,
melhor passagem e continuo
os passos pela estrada
sem gloria o crime é mesmo foda né
e sem volta, irmão eu
só lamento por que
Deus sabe o que faz
a minha cota eu mesmo corro atrás,
pois é sem pisar no calco de alguém
vou levando olhando
pros lados porque
sou um tal Zé ninguém,
a minha estrada
eu mesmo trilho com rosas,
espinhos seja onde for
to com Deus nunca sozinho,
o brilho fosco da lua azul,
ilumina meu habitat normal,
natural lá do sul veja que é bela
as flores singela são da favela,
o leito onde a guerra impera
os pobres lutam por ela, morrer, matar,
matar pra que? Por quê?
Seja onde for a periferia vai com você.
São tristes recordações da minha infância sofrida, meu habitat é a favela, o gueto é minha vida.
Os calos não são sábios, mas capazes de ensinar alguém. Nessa rua, nessa rua.
E quem já foi tirado, aprendeu a não tirar ninguém. Nessa rua, nessa rua.
Quem também chorou nessa rua quer sorrir também. Nessa rua, nessa rua.
Não basta ler a bíblia, tem que saber consagrar o amém. Nessa rua, nessa rua.
O moleque sonhador descalço nos campos de terra no peito a honra conquistada nos palcos da favela, quem diria do pivete comportado que ouviu o pastor virou vagabundo ao invés de doutor. A vida ensina as marcas que o tempo revelou da cara de seda do boy, aos calos do catador, ilusão na língua azul do menor a infância perdida, a inocência vendida salve, salve, as ruas, os barracos de madeira, o seu Zé camelo, a senhora lavadeira, tudo, tudo que o destino reservou será não adianta a sua ambição vim querer mudar a covardia que separa o medo da vitória e faz o homem chorar quando chega à derrota do rei ditador de um povo já sem força, a esperança a liberdade achada na forca, mundão louco correria, amor, fantasia um abraço pro coroa abraço forte seu Josias, cê sabia que o homem dos homens foi traído nessa terra, sangrou, nasceu na favela, palmas, palmas, pros batuque do tambor, o terreiro de Oxalá, a mãe negra Iemanjá, cultura, tradição ou religião de um povo sofrido que herdou a escravidão.
Os calos não são sábios, mas capazes de ensinar alguém. Nessa rua, nessa rua.
E quem já foi tirado, aprendeu a não tirar ninguém. Nessa rua, nessa rua.
Quem também chorou nessa rua quer sorrir também. Nessa rua, nessa rua.
Não basta ler a bíblia, tem que saber consagrar o amém. Nessa rua, nessa rua.
vou na minha irmão,
sem duvida sou ó perifa
a milhão na banca só
sangue bom chapa o
côcô ta bom firma só
a idéia quem gostou
bagunço os cu que me vê
na rua com as mina se pa,
inveja mata mais dessa vez
não vai matar potoqueiro
por toda favela aqui tem
de monte pelas atitudes
há eu sei não se esconde,
faz a sua doidão e deixa a minha,
sem desandar ando sempre na linha,
eu nunca deixei falhas pra comedia vim tirar,
subir nas minhas costas
e dizer que não da nada,
hou nem me conhece o jhow,
vê se me esquece na
favela com os irmãos meu respeito prevalece,
o só pé de pano que jhow,
nunca precisou o que eu
quero eu obtenho na fé e com amor moro, mesmo que seja pra
satisfazer um irmão no
olhar um brilho intenso,
na garagem um Opalão
pelos meus, pelos seus,
pelos que vier irmão pelo bem,
pelo amor eu sou perifa a milhão,
e não importa se o mundão aqui não deu resposta, pois muitos
por aqui acreditam numa nota,
irmão veja só esse mundo aqui é triste
(mas o povo vai ter paz)
perai quem foi que disse há,
vejo os moleque lá na quina se armando
e as menininhas de treze
já tão engravidando,
o Deus olha pra nóis
toma conta disso aqui pois
eu já nem sei o que se espera de mim,
olhe pelas crianças Caíque, Alexandra,
Ian meu afilhado e a senhora Dona Vanda,
com o sentimento puro
eu prossigo a minha fé,
meio que louco no escuro
mais sem medo assim que é.
Graças a Deus o meu sonho
aqui se concretiza dos becos
para o mundo o meu disco,
a minha vida meu objetivo,
e minha fonte de inspiração,
o dom que eu conquistei exercendo a missão.
Os calos não são sábios,
mas capazes de ensinar alguém.
Nessa rua, nessa rua.
E quem já foi tirado, aprendeu a não tirar ninguém. Nessa rua, nessa rua.
Quem também chorou nessa rua quer sorrir também. Nessa rua, nessa rua.
Não basta ler a bíblia, tem que saber consagrar o amém. Nessa rua, nessa rua.
Humildade, trabalho e força de vontade
o mano sobrevive com a cara e a coragem adquirindo respeito e conceito pela cidade a vida é desse jeito hum,
melhor passagem e continuo
os passos pela estrada
sem gloria o crime é mesmo foda né
e sem volta, irmão eu
só lamento por que
Deus sabe o que faz
a minha cota eu mesmo corro atrás,
pois é sem pisar no calco de alguém
vou levando olhando
pros lados porque
sou um tal Zé ninguém,
a minha estrada
eu mesmo trilho com rosas,
espinhos seja onde for
to com Deus nunca sozinho,
o brilho fosco da lua azul,
ilumina meu habitat normal,
natural lá do sul veja que é bela
as flores singela são da favela,
o leito onde a guerra impera
os pobres lutam por ela, morrer, matar,
matar pra que? Por quê?
Seja onde for a periferia vai com você.
São tristes recordações da minha infância sofrida, meu habitat é a favela, o gueto é minha vida.
Os calos não são sábios, mas capazes de ensinar alguém. Nessa rua, nessa rua.
E quem já foi tirado, aprendeu a não tirar ninguém. Nessa rua, nessa rua.
Quem também chorou nessa rua quer sorrir também. Nessa rua, nessa rua.
Não basta ler a bíblia, tem que saber consagrar o amém. Nessa rua, nessa rua.
O moleque sonhador descalço nos campos de terra no peito a honra conquistada nos palcos da favela, quem diria do pivete comportado que ouviu o pastor virou vagabundo ao invés de doutor. A vida ensina as marcas que o tempo revelou da cara de seda do boy, aos calos do catador, ilusão na língua azul do menor a infância perdida, a inocência vendida salve, salve, as ruas, os barracos de madeira, o seu Zé camelo, a senhora lavadeira, tudo, tudo que o destino reservou será não adianta a sua ambição vim querer mudar a covardia que separa o medo da vitória e faz o homem chorar quando chega à derrota do rei ditador de um povo já sem força, a esperança a liberdade achada na forca, mundão louco correria, amor, fantasia um abraço pro coroa abraço forte seu Josias, cê sabia que o homem dos homens foi traído nessa terra, sangrou, nasceu na favela, palmas, palmas, pros batuque do tambor, o terreiro de Oxalá, a mãe negra Iemanjá, cultura, tradição ou religião de um povo sofrido que herdou a escravidão.
Os calos não são sábios, mas capazes de ensinar alguém. Nessa rua, nessa rua.
E quem já foi tirado, aprendeu a não tirar ninguém. Nessa rua, nessa rua.
Quem também chorou nessa rua quer sorrir também. Nessa rua, nessa rua.
Não basta ler a bíblia, tem que saber consagrar o amém. Nessa rua, nessa rua.
Credits
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.