Alma de Boêmio

A minha sorte foi tirana e desdita
Me faz sofrer por amar quem não me quer
Isto acontece para o homem que acredita
Que existe amor no coração de uma mulher

Por mais que eu queira esquecer o meu passado
Meu sofrimento é viver pensando nela
E os amigos, pra me verem magoado
Quando me encontram, vêm me dar notícias dela

Só tenho a rua e a bebida como herança
Esta mulher me deu este maldito prêmio
E hoje dela só me resta uma lembrança
A torturar a minha alma de boêmio

Embriagado, passo as noites pelas ruas
Ninguém tem pena desse meu triste viver
Olho pro céu pra contemplar a luz da lua
Que representa sua imagem aparecer

Foi o desgosto que atirou-me nesta vida
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo

Perdi amigos, perdi tudo que já tive
Em altas noites, só o sereno me abraça
E esta mulher na mesma rua ainda vive
Bebe com outro a brindar minha desgraça

Foi o desgosto que atirou-me nesta vida
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo

Perdi amigos, perdi tudo que já tive
Em altas noites, só o sereno me abraça
E esta mulher na mesma rua ainda vive
Bebe com outro a brindar minha desgraça



Credits
Writer(s): Jose Nunes, Benedito Onofre Seviero
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