Valsa Redonda (Ao Vivo)

Será só matéria em rotação?
É mistério, mera maldição?
Desentristecer a custa e abrir mão
Duro vai ficando o coração de quem não quer
Dar-se a dor de ser quem é

É da terra a sombra de ser só
Adiada sina de ser pó
Ir desaprendendo a custo e abrir mão
Duro vai ficando o coração de quem não quer
Dar-se a dor de ser maior

Contemplar o céu
Não tem fim
E enfrento o reverso
Dou-me ao universo
Rumo ao fundo em mim

Será só o sangue em pulsação?
Ou é do céu a sina da mão?
Dar as asas e cortar com a raiz
Duro vai ficando o coração de quem não quis
Dar-se a dor de ser feliz

Contemplar o céu
Não tem fim
E enfrento o deserto
Dou-me ao universo
Rumo ao fundo em mim

Duro vai ficando o coração de quem não quis
Dar-se a dor de ser feliz

Obrigado

Eu cantei aquela música sobre uma Lurdes
Há também uma sobre uma Carolina
Há uma Laura, há um monte de garotas nas minhas músicas
Mas é tudo mentira, não existem

É como dizia Vinicius de Morais: Quem é não sei o quê?
É tudo mentira, tudo mentira
Mas esta próxima fala de uma rapariga em concreto

Uma vez eu vou a uma reunião de ex-colegas de turma
E no fim nós fizemos uma votação
Sobre quem era a rapariga mais gira do nosso ano, 1978
E ganhou esta, vai! Temos todas?



Credits
Writer(s): Miguel Araujo
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link