Havemos De Ir A Viana - Remasterizado em 2010

Havemos De Ir A Viana

Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
Havemos De Ir A Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
Havemos De Ir A Viana
se o meu sangue não me engana
Havemos De Ir A Viana.

Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
Havemos De Ir A Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
Havemos De Ir A Viana
se o meu sangue não me engana
Havemos De Ir A Viana.

Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorsos têm oitenta.

Pedro Homem de Melo (Poeta português, 1904-1984)



Credits
Writer(s): Alain Oulman, Pedro Da Cunha
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