Sonhos e Mágoas
Pingo de cacho quebrado, chapéu tapeado na fronte
Anseios de três ontonte de enxergar minha trigueira
Poncho carnal colorado emalando sonho e mágoas
Escorando as deságuas da velha sina changueira
Peonando nestas campinas da minha pampa dobrada
Reculutando madrugadas pra o potreiro das auroras
Com pensamentos no rancho, lembrando da prenda amada
A saudade vem atada nos cabrestilhos da espora
Ando chuleando uma folga pra ir ver o meu regalo
No contraponto dos galos, vou sair lá da estância
Chegarei em algum bolicho para povoar meus peçuelos
Com o coração de sinuelo ponteando um lote de ânsias
Quando chegar no povoado, saco o sombreiro da testa
Armo um sorriso de festa contemplando o céu divino
Por Deus ter me dado forças para vencer a jornada
Lonqueando o couro da estrada
Palmilhando o meu destino
Enquanto não finda o mês, eu vou cevando este sonho
Com estes meus olhos tristonhos
Chorando mágoas por dentro
Um dia, ergo morada pra minha china e o piazito
No fundo de algum campito que dê meu próprio sustento
Meu mouro está adelgaçado, esperando a permissão
A licença do patrão, pois um peão não se governa
São leis que regem o campo que diferem da cidade
Engordando as ansiedades que a vida rural inverna
Engordando as ansiedades que a vida rural inverna
Anseios de três ontonte de enxergar minha trigueira
Poncho carnal colorado emalando sonho e mágoas
Escorando as deságuas da velha sina changueira
Peonando nestas campinas da minha pampa dobrada
Reculutando madrugadas pra o potreiro das auroras
Com pensamentos no rancho, lembrando da prenda amada
A saudade vem atada nos cabrestilhos da espora
Ando chuleando uma folga pra ir ver o meu regalo
No contraponto dos galos, vou sair lá da estância
Chegarei em algum bolicho para povoar meus peçuelos
Com o coração de sinuelo ponteando um lote de ânsias
Quando chegar no povoado, saco o sombreiro da testa
Armo um sorriso de festa contemplando o céu divino
Por Deus ter me dado forças para vencer a jornada
Lonqueando o couro da estrada
Palmilhando o meu destino
Enquanto não finda o mês, eu vou cevando este sonho
Com estes meus olhos tristonhos
Chorando mágoas por dentro
Um dia, ergo morada pra minha china e o piazito
No fundo de algum campito que dê meu próprio sustento
Meu mouro está adelgaçado, esperando a permissão
A licença do patrão, pois um peão não se governa
São leis que regem o campo que diferem da cidade
Engordando as ansiedades que a vida rural inverna
Engordando as ansiedades que a vida rural inverna
Credits
Writer(s): Luis Andre Da Silva Oliveira, Jari Lourenzo Terres Junior
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