Julie
Julie ainda menina
Era a boneca favorita
Que o padrasto sempre sonhou ter
Tão sórdida rotina
Que ofuscava a purpurina
Da vida que via na TV
E Julie se trancou
Pra se proteger da dor que este trauma causou
Teve o corpo, tatuado
Marcada feito gado
Nunca cicatrizou
Agora querem que ela aceite toda mentira
Negue seu passado e dê a volta por cima
Mas ao vender seu corpo
Lhe encanta a ironia
Os mesmos que a compram... a desprezam na esquina
Doava seu desprezo
E alugava seu apreço pros que
Fortes pareciam ser
Machões desenganados
Barbies e playboys bombados
Toda escória vai comparecer
E Julie, se calou
Depois do grito por socorro
Só o eco voltou
E Julie, desencantou
Num frasco etiquetado
Seu sonho expirou
Agora querem que ela aceite toda mentira
Negue seu passado e dê a volta por cima
Mas ao vender seu corpo
Lhe encanta a ironia
Já foi encoleirada e agora leva os caras na guia
Querem que ela aceite toda mentira
Negue seu passado e dê a volta por cima
Mas ao vender seu corpo
Lhe encanta a ironia
Dão lhe a cara a noite... e as costas de dia
Passaram da idade
Fogem da realidade
Pagam a vista só pra esquecer
Que são apenas canastrões,
São apenas canastrões, homofóbicos e seus patrões...
E Julie, se lavou
Pra revelar os anos que a pintura ocultou
E Julie se curou
Vermelho é a cor do sangue, que agora estancou
E Julie enfim abandonou
O sentimento amargo que guardou
Que guardou
Se livrou
Se livrou e libertou
Abraçou sonhos que deixou
Em coma com a menina que sobrou
Com o que sobrou
Da metade que acordou
Se o passado levou
Siga com o que lhe restou
Se o futuro esquecer
Faça o presente valer
Se o passado levou
Siga com o que lhe restou
Se o futuro esquecer
Faça o presente valer
E pra cumprir seu pacto de desejo e sina
Trancou a sete chaves o que restou da menina
Fotos empoeiradas, confete e serpentina
Deixou o preparado
Pros clientes que ainda tinha
Post-it na garrafa de chapinha dizia:
" Amor estou no banho
Beba pra sua ninfetinha "
Mesa posta com drinks
E iscas frescas do dia
Bebeu cinco taças...
A dose exata de estricnina...
Estricnina...
Era a boneca favorita
Que o padrasto sempre sonhou ter
Tão sórdida rotina
Que ofuscava a purpurina
Da vida que via na TV
E Julie se trancou
Pra se proteger da dor que este trauma causou
Teve o corpo, tatuado
Marcada feito gado
Nunca cicatrizou
Agora querem que ela aceite toda mentira
Negue seu passado e dê a volta por cima
Mas ao vender seu corpo
Lhe encanta a ironia
Os mesmos que a compram... a desprezam na esquina
Doava seu desprezo
E alugava seu apreço pros que
Fortes pareciam ser
Machões desenganados
Barbies e playboys bombados
Toda escória vai comparecer
E Julie, se calou
Depois do grito por socorro
Só o eco voltou
E Julie, desencantou
Num frasco etiquetado
Seu sonho expirou
Agora querem que ela aceite toda mentira
Negue seu passado e dê a volta por cima
Mas ao vender seu corpo
Lhe encanta a ironia
Já foi encoleirada e agora leva os caras na guia
Querem que ela aceite toda mentira
Negue seu passado e dê a volta por cima
Mas ao vender seu corpo
Lhe encanta a ironia
Dão lhe a cara a noite... e as costas de dia
Passaram da idade
Fogem da realidade
Pagam a vista só pra esquecer
Que são apenas canastrões,
São apenas canastrões, homofóbicos e seus patrões...
E Julie, se lavou
Pra revelar os anos que a pintura ocultou
E Julie se curou
Vermelho é a cor do sangue, que agora estancou
E Julie enfim abandonou
O sentimento amargo que guardou
Que guardou
Se livrou
Se livrou e libertou
Abraçou sonhos que deixou
Em coma com a menina que sobrou
Com o que sobrou
Da metade que acordou
Se o passado levou
Siga com o que lhe restou
Se o futuro esquecer
Faça o presente valer
Se o passado levou
Siga com o que lhe restou
Se o futuro esquecer
Faça o presente valer
E pra cumprir seu pacto de desejo e sina
Trancou a sete chaves o que restou da menina
Fotos empoeiradas, confete e serpentina
Deixou o preparado
Pros clientes que ainda tinha
Post-it na garrafa de chapinha dizia:
" Amor estou no banho
Beba pra sua ninfetinha "
Mesa posta com drinks
E iscas frescas do dia
Bebeu cinco taças...
A dose exata de estricnina...
Estricnina...
Credits
Writer(s): Brenner Bianco
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