Sonhos & Pesadelos
Eu já perdi a conta
De quantas noites eu fui pra cama com a cabeça tonta
De tanto ficar pensando
Pesadelos nessa vida, eu ainda tô sonhando
Ainda tô rimando, vejo tantos se entregando
E parando, só que, mano, se eu errar vai ser tentando
Uma visão eu tenho, mas só eu tô enxergando
E quem não sabe de onde eu venho não entende como eu ando
Mas o tempo corre, eu vejo tantos se cansando
E o sonho morre, mas o meu morre lutando
Tipo mais um espartano, eu não nasci pra ser fulano
Eu tenho um plano e esse plano é viver do que eu amo
Foda-se quem só for me odiar
O seu limite não vai me limitar
Por cima de quem na minha frente entrar
Que esse é meu sonho e ele não vão me tirar
Mano, eu vim pra caçar, questão de tempo pra alcançar
Eu não sei o que é descansar e não vou deixar me passar
Eu amo vir aqui rimar e eu mando até não ter mais ar
Até não ter mais vida, nem batida, nem por que estar
Vivo nessa porra, é faça isso bem ou morra
Mano, eu vivo essa porra e quem não for isso, corra
É comigo que eu concorro e se não for não tem sentido
Se não for pra ser melhor, é melhor nem estar vivo
E eu elevo o nível porque menos eu não faço
Pau no impossível, eu venço ele no cansaço
Eu me fiz audível pra você e o seu descaso
Se eu levei tempo pra isso é porque eu sempre me atraso
Foram vários anos e perdas e ganhos, vitórias, derrotas, de todos tamanhos
E contra são tantos, quantos são meus manos? Não sou eu que perco quando eu que apanho
Mas, mano, é tão fácil pra alguém me julgar e fica difícil pra alguém me ajudar
"Hoje não vai dar, mas vamo marcar", mas é "tamo junto" se eu estourar
Mano, eu não tenho medo, ou melhor, não sou covarde
Eu não fiz o enredo, mas arraso na minha parte
Eu escolho a dedo as mãos que tocam na minha arte
Eu rimo até cedo, então eu nunca durmo tarde
É só fazer a conta
Pra mim não faz diferença quem não vem pra somar
Pra que serve experiência se esquece de ousar?
E de nascença eu penso fora da caixa, tipo
Pa-pa-pa-pa-paralelepípedo, tão grande é meu epíteto
Pequeno no tamanho, mas gigante no espírito
Respondo, em tom satírico, "quem é que é o eu lírico?"
Que eu vou ser o melhor, eu vim provar de modo empírico
Eu vi mais do mesmo e rimas a esmo, pro jogo cansado, eu sou um refresco
Serviço de porco, aqui vira torresmo, meu mano, eu te dou um inferno Dantesco
Porque eu vim no modo ver e conquistar, quem quer um pedaço, vai ter que pegar
E rappers tão tipo "a gente manda", mas tudo que eu ouço é blá blá blá blá
Meu dedo do meio é o que eu tenho pra dar, e é tipo um kg de explosivo
Eu tenho estilo, meus manos comigo, meus planos, meus anos são meu distintivo
Tem vezes que tudo fica cansativo e é tão difícil pra ser criativo
Mas eu tenho incentivo e meu próprio motivo, e ficar pra história é meu objetivo
Cansei de ser depressivo
Mas meu rap é compulsivo
Eu peço no imperativo
E você me dar meu espaço? Negativo
Tudo é relativo e esses são os meus relatos
O mundo é colorido e esses são só meus retratos
Mas uma coisa é fato, eu tenho tudo que eu preciso
E eu saio com um sorriso
De quantas noites eu fui pra cama com a cabeça tonta
De tanto ficar pensando
Pesadelos nessa vida, eu ainda tô sonhando
Ainda tô rimando, vejo tantos se entregando
E parando, só que, mano, se eu errar vai ser tentando
Uma visão eu tenho, mas só eu tô enxergando
E quem não sabe de onde eu venho não entende como eu ando
Mas o tempo corre, eu vejo tantos se cansando
E o sonho morre, mas o meu morre lutando
Tipo mais um espartano, eu não nasci pra ser fulano
Eu tenho um plano e esse plano é viver do que eu amo
Foda-se quem só for me odiar
O seu limite não vai me limitar
Por cima de quem na minha frente entrar
Que esse é meu sonho e ele não vão me tirar
Mano, eu vim pra caçar, questão de tempo pra alcançar
Eu não sei o que é descansar e não vou deixar me passar
Eu amo vir aqui rimar e eu mando até não ter mais ar
Até não ter mais vida, nem batida, nem por que estar
Vivo nessa porra, é faça isso bem ou morra
Mano, eu vivo essa porra e quem não for isso, corra
É comigo que eu concorro e se não for não tem sentido
Se não for pra ser melhor, é melhor nem estar vivo
E eu elevo o nível porque menos eu não faço
Pau no impossível, eu venço ele no cansaço
Eu me fiz audível pra você e o seu descaso
Se eu levei tempo pra isso é porque eu sempre me atraso
Foram vários anos e perdas e ganhos, vitórias, derrotas, de todos tamanhos
E contra são tantos, quantos são meus manos? Não sou eu que perco quando eu que apanho
Mas, mano, é tão fácil pra alguém me julgar e fica difícil pra alguém me ajudar
"Hoje não vai dar, mas vamo marcar", mas é "tamo junto" se eu estourar
Mano, eu não tenho medo, ou melhor, não sou covarde
Eu não fiz o enredo, mas arraso na minha parte
Eu escolho a dedo as mãos que tocam na minha arte
Eu rimo até cedo, então eu nunca durmo tarde
É só fazer a conta
Pra mim não faz diferença quem não vem pra somar
Pra que serve experiência se esquece de ousar?
E de nascença eu penso fora da caixa, tipo
Pa-pa-pa-pa-paralelepípedo, tão grande é meu epíteto
Pequeno no tamanho, mas gigante no espírito
Respondo, em tom satírico, "quem é que é o eu lírico?"
Que eu vou ser o melhor, eu vim provar de modo empírico
Eu vi mais do mesmo e rimas a esmo, pro jogo cansado, eu sou um refresco
Serviço de porco, aqui vira torresmo, meu mano, eu te dou um inferno Dantesco
Porque eu vim no modo ver e conquistar, quem quer um pedaço, vai ter que pegar
E rappers tão tipo "a gente manda", mas tudo que eu ouço é blá blá blá blá
Meu dedo do meio é o que eu tenho pra dar, e é tipo um kg de explosivo
Eu tenho estilo, meus manos comigo, meus planos, meus anos são meu distintivo
Tem vezes que tudo fica cansativo e é tão difícil pra ser criativo
Mas eu tenho incentivo e meu próprio motivo, e ficar pra história é meu objetivo
Cansei de ser depressivo
Mas meu rap é compulsivo
Eu peço no imperativo
E você me dar meu espaço? Negativo
Tudo é relativo e esses são os meus relatos
O mundo é colorido e esses são só meus retratos
Mas uma coisa é fato, eu tenho tudo que eu preciso
E eu saio com um sorriso
Credits
Writer(s): Alexandre Rodrigues
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