Sorte
Fecho
Saiu pra rua
Com o rumo de conquistar
A palavra que ostenta
Que ninguém quis escutar
Moleque louco
Reza pouco é só pipoco
Rasga o vento com um sopro
E tem história pra contar
Foi
De olhos fechados
Que logo vi tudo
Daí virou poesia
Que iluminava o mundo
Estando interessado
Num plano maior
Saber que tudo muda
Pra melhor ou pra pior
Se me derreto em lágrimas
Me acho no meio delas
Quantos tiros já ouvi
Entre becos e vielas
Narrativa da dor
É dividida entre o amor
É como um vício raso
Que ainda não se alastrou
Na terra onde eu vivo
Falta água no calor
O pior mesmo é que tá escasso
A muito tempo de amor
Tem muitos que não respeitam
Ou entende a ideia
Talvez quando sofrer
Fazem parte também dela
Ae, esconde o que tu és
É viver em meio a sombras
E o que te assombra
É que até sem sol cê some
A sorte
É um veneno inesgotável
Impossível saber
Quem no role é o sorteado
A efusão que cê me vê
Você nem tá ligado
Que eu tenho que usar
Um Avast em mim diário
A eiva da minha alma
Tá presa a sociedade
De raivosa fica calma
De calma logo se evade
E nesse conflito interno
Me apego ao meu caderno
Grito tanto
Aê, mas tô quieto
E o ego soberbo
Só que no pejorativo
É ostentado por quem
Não tem poder aquisitivo
E o rico que é arrogante
Até no fio de cabelo
Faz o mesmo se foder
Até ficar no desespero
Nessa terra de um milhão
Tem tanto moleque bom
O que fode é as picuinha
Que traz desunião
Compartilhar o espaço
Que é escasso na quebrada
Quantos mc's torcem
Por um força inesperada
Uns consomem, outros somem
Uns se matam pra viver
Sem cash ou com money
Muita sorte pra você
Aê em terra de ambidestro
Qualquer garoa é propaganda
E o que desanda
É tanta gente perdida nesse samba
Rogar praga alheia
É o mesmo que xingar algo
Que no passado cê levantou bandeira
Conheço muitos que preferem
Tapetes do que amigos
Aí quando precisa
Corre atrás daquele antigo
Sortudo é aquele
Que nem usa a sorte
Trabalha e propaga
Mesmo em meio a cortes
Nóis!
Saiu pra rua
Com o rumo de conquistar
A palavra que ostenta
Que ninguém quis escutar
Moleque louco
Reza pouco é só pipoco
Rasga o vento com um sopro
E tem história pra contar
Foi
De olhos fechados
Que logo vi tudo
Daí virou poesia
Que iluminava o mundo
Estando interessado
Num plano maior
Saber que tudo muda
Pra melhor ou pra pior
Se me derreto em lágrimas
Me acho no meio delas
Quantos tiros já ouvi
Entre becos e vielas
Narrativa da dor
É dividida entre o amor
É como um vício raso
Que ainda não se alastrou
Na terra onde eu vivo
Falta água no calor
O pior mesmo é que tá escasso
A muito tempo de amor
Tem muitos que não respeitam
Ou entende a ideia
Talvez quando sofrer
Fazem parte também dela
Ae, esconde o que tu és
É viver em meio a sombras
E o que te assombra
É que até sem sol cê some
A sorte
É um veneno inesgotável
Impossível saber
Quem no role é o sorteado
A efusão que cê me vê
Você nem tá ligado
Que eu tenho que usar
Um Avast em mim diário
A eiva da minha alma
Tá presa a sociedade
De raivosa fica calma
De calma logo se evade
E nesse conflito interno
Me apego ao meu caderno
Grito tanto
Aê, mas tô quieto
E o ego soberbo
Só que no pejorativo
É ostentado por quem
Não tem poder aquisitivo
E o rico que é arrogante
Até no fio de cabelo
Faz o mesmo se foder
Até ficar no desespero
Nessa terra de um milhão
Tem tanto moleque bom
O que fode é as picuinha
Que traz desunião
Compartilhar o espaço
Que é escasso na quebrada
Quantos mc's torcem
Por um força inesperada
Uns consomem, outros somem
Uns se matam pra viver
Sem cash ou com money
Muita sorte pra você
Aê em terra de ambidestro
Qualquer garoa é propaganda
E o que desanda
É tanta gente perdida nesse samba
Rogar praga alheia
É o mesmo que xingar algo
Que no passado cê levantou bandeira
Conheço muitos que preferem
Tapetes do que amigos
Aí quando precisa
Corre atrás daquele antigo
Sortudo é aquele
Que nem usa a sorte
Trabalha e propaga
Mesmo em meio a cortes
Nóis!
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