Araras

Na água da borrada, lembranças de paz
No gazear da garça, o som do nunca mais
Fim de tarde tinge a mão do caçador
De ânsia e temor
Arrependido, aquieta a mata

Araras que passam em busca de mais
Castanhas-do-pará, hipnotizam o rapaz
Que arrancou as próprias asas para que
Nunca seguisse atrás
De um devaneio tão prepotente

Brilho ambivalente
Iluminando ateia fogo
Por essa trilha
Que acolhe a minha solidão
Como brotar de novo
Nessa terra sem sal?



Credits
Writer(s): Raphael Carvalho Gimenes
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