Sete Naves - Ao Vivo

Olha o que eu fui descobrir no... no baú

Vejo um rio
Vejo destroços de metal a flutuar
Vejo um rio, provavelmente o Tejo
Desejo de me afundar

O Sado, a sede sinos, sinetas ao acordar
Pesco a este ritmo, este rio
Paro de martelar

Vejo estes dedos são metálicos, frios
Vontade de envenenar
Vejo estas veias pobres, estalando
Artérias por soldar

Vejo nuvens ricas de carbono
Diáfanas, de envenenar
Há este rio, há este rio
Não paro de me enganar

As naves que eu construo
Não são feitas p'ra navegar
Aguentam a violência de um beijo
Nunca ou pouco, a do mar

As vagas onde elas vogam
Fundem-se com o ar
E elas vão, e elas vêm
Voltam-se deva...

Salaam Aleikum

As naves que eu construo
Não são feitas p'ra navegar
Aguentam a violência de um beijo, porra
Nunca a dor mar

As vagas onde elas vogam
Fundem-se com o ar
E elas vão e vêm
Se-se voltam devagar

As naves que eu construo
Nem são feitas p'ra navegar
Aguentam a violência de um beijo
E nunca as do mar

As vagas onde elas vogam
Fundem-se com o ar
E elas vão e elas vêm
Se-se voltam devagar

Obrigado
VNG, os primeiros 35 degraus, obrigado



Credits
Writer(s): Alexandre Soares, Antonio Cesar Machado, Jorge Romão, Rui Reininho
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link