Cartagena
Retrato meio azulado
De noite longa e cacimba no ar
Trapiche estendido no rio
Ao afago lunar
Fervendo num cheiro marino
Tainha da guarda pra gente jantar
Esconjura magia certeira
Pra me enfeitiçar
Então era sol
Água do mar
Bem na medida pra eu me afogar
Era o inverno
Que o vento sul anuncia chegar
Era forró
Era ijexá
Bem no compasso pra gente embolar
Era estrada
Rumo incerto para eu caminhar
Torpor e desembaraço
O vinho barato que é bom de beber
Dois corpos trançados na rede ao amanhecer
Silêncio e olho mareja
Eu viro de lado
Pra ela não ver
Desgraço toda despedida
Ao acontecer
Então era sol
Água do mar
Bem na medida pra eu me afogar
Era o inverno
Que o vento sul anuncia chegar
Era forró
Era ijexá
Bem no compasso pra gente embolar
Era estrada
Rumo incerto para eu caminhar
Do jeito que veio
Ela se enveredou
Partindo sem saber se ia voltar
Em algum cais de Cartagena
Quem eu gosto aportou
No mar do Caribe fez seu lar
Eu compus um relicário
Que confessa toda dor
Da gente só se ver quando lembrar
Então virei poeta
Entortando todo amor
Que a vida me insistia apresentar
E o inverno sempre teima em voltar
Então era sol e água do mar
De noite longa e cacimba no ar
Trapiche estendido no rio
Ao afago lunar
Fervendo num cheiro marino
Tainha da guarda pra gente jantar
Esconjura magia certeira
Pra me enfeitiçar
Então era sol
Água do mar
Bem na medida pra eu me afogar
Era o inverno
Que o vento sul anuncia chegar
Era forró
Era ijexá
Bem no compasso pra gente embolar
Era estrada
Rumo incerto para eu caminhar
Torpor e desembaraço
O vinho barato que é bom de beber
Dois corpos trançados na rede ao amanhecer
Silêncio e olho mareja
Eu viro de lado
Pra ela não ver
Desgraço toda despedida
Ao acontecer
Então era sol
Água do mar
Bem na medida pra eu me afogar
Era o inverno
Que o vento sul anuncia chegar
Era forró
Era ijexá
Bem no compasso pra gente embolar
Era estrada
Rumo incerto para eu caminhar
Do jeito que veio
Ela se enveredou
Partindo sem saber se ia voltar
Em algum cais de Cartagena
Quem eu gosto aportou
No mar do Caribe fez seu lar
Eu compus um relicário
Que confessa toda dor
Da gente só se ver quando lembrar
Então virei poeta
Entortando todo amor
Que a vida me insistia apresentar
E o inverno sempre teima em voltar
Então era sol e água do mar
Credits
Writer(s): Renato Bittencourt L. Cortes Freitas
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