Pompem - Ao vivo

Menininha da cidade foi pro mato e adorou
Tanta variedade de cobra que apaixonou
Agora ela é viciada, sorriso de orelha a orelha
Atrás da bicharada, vive trepando nas telha

Menininha da cidade foi pro mato e se soltou
Levou tanta picada, ficou cheia do calor
A noite ela abre a janela que é pra mosquitada entrar
A gente morde nela e ela coça devagar

(Mais alto) eu vou subir, vamos lá!
(Mais alto) eu sou baixinho, que é que há?
(Mais alto) ela gritava mais alto e raca-raca
Relando no asfalto e...

(Mais baixo) e eu gemendo mais baixo
(Mais baixo) o buraquinho é mais embaixo
(Mais baixo) e eu botava para baixo, eu digo
Eita, diacho! Ela é fêmea e eu sou macho

Entra na veia. Ajoelhou, vai ter que rezar
Deita na teia, aranha malvada que vai me devorar

Menininha da cidade foi pro mato e se mudou
Casou com um borrachudo, desde o nome ela gostou
Caiçara da mais doida, dos cabelo cheio de nó
Trocou a vida moderna, não larga mais do cipó

Se eu fosse um mosquitinho, ia te chupar todo dia
Ia te morder com carinho e nadar na molhadinha
E na noite em que você dormisse só de calcinha
Ia pegar na dobrinha onde a carne é bem mais macia

Entra na veia, ajoelhou, vai ter que rezar
Deita na teia, aranha malvada que vai me devorar
Entra na veia, ajoelhou, vai ter que rezar (que rezar)
Deita na teia, aranha malvada que vai me devorar



Credits
Writer(s): Rodrigo Campos, Rodolfo Abrantes
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