Sina de Andejo

Queimando cobre em carreiras
Amanhecendo em carpeteada
São cavacos de um ofício
Pra quem se criou na estrada

Riscando espora em rodeios
Domando tropa aporreada
Quem quiser saber quem sou
Me encontre numa tropeada

Se tenho cheiro de terra
E minha mão calejada
Um chapéu de aba comprida
Molhado da madrugada

Se tenho sina de andejo
Sem destino e sem parada
Não trago amarras comigo
A coxilha é minha morada

Alambrador de mão cheia
Braço firme pra charqueada
Punho rasteiro na esquila
Parceiro de gineteada

Nunca escapou uma novilha
Depois da tropa estourada
Quem quiser saber quem sou
Me encontre numa tropeada

Se tenho cheiro de terra
E minha mão calejada
Um chapéu de aba comprida
Molhado da madrugada

Se tenho sina de andejo
Sem destino e sem parada
Não trago amarras comigo
A coxilha é minha morada

Se tenho cheiro de terra
E minha mão calejada
Um chapéu de aba comprida
Molhado da madrugada

Se tenho sina de andejo
Sem destino e sem parada
Não trago amarras comigo
A coxilha é minha morada



Credits
Writer(s): Regis Da Silva Marques
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