Abram Cancha Pro Rio Grande

Riscando assoalho, bombeando pra cumeeira
Reponto rimas num bailado a recordar
Fogões chaleiras e um candeeiro a meia-vida
Que a duas braças não dava pra se enxergar

Neste balanço passa o Rio Grande em meus olhos
De sul a norte, sinto o calor dos galpões
Braseiro aceso, luz divina do campeiro
Rodas de mate que irmanam nossos peões

Neste compasso galponeiro balanço
Reminiscências versos xucros no ar
Galpão meu tento a sarandeios te tranço
E abram cancha pro Rio Grande passar
E abram cancha pro Rio Grande passar

Entreverado, retalhando a polvadeira
Num trote largo a gaita me faz trotear
No figurado remanchando uma vaneira
Nossa cultura que se expressa ao dançar

Neste balanço passa o Rio Grande em meus olhos
De sul a norte, sinto o calor dos galpões
Braseiro aceso, luz divina do campeiro
Rodas de mate que irmanam nossos peões

Neste compasso galponeiro balanço
Reminiscências, versos xucros no ar
Galpão meu tento a sarandeios te tranço
E abram cancha pro Rio Grande passar
E abram cancha pro Rio Grande passar

Neste compasso galponeiro balanço
Reminiscências, versos xucros no ar
Galpão meu tento a sarandeios te tranço
E abram cancha pro Rio Grande passar
E abram cancha pro Rio Grande passar

E abram cancha pro Rio Grande passar
E abram cancha pro Rio Grande passar



Credits
Writer(s): Regis Da Silva Marques
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