Primavera
E era
Era uma noite mais ou menos, ela
tava bem calma e eu tava meio tenso, era
Dia de show e ainda 13 de novembro
Sem dinheiro no bolso e a paranga tava o veneno
E a tv ligada e nada acontecendo
Ou tudo acontecendo ao mesmo tempo
E eu lembrei de tudo lá dentro que passava
Lembrei das noites e das palavras que o vento me sussurrava
Então vamo lá, no meu escritório na praia
Os cabelos mexia as ondas e o quadril mexia a saia
Domingo, dorme comigo e segunda cê não trabalha
Terça também não, e se bobear nem volta mais lá
No samba que dança, no tango que baila
Entre o amor que guia e meu respeito nas áreas
Eu olhava, cê empinava
Eu desviava, cê sorria
Umas férias na Turquia e um descanso na praia
Coração na mão de uma tão bela
Numa bela primavera em que era
Eu sem ela em frente aquelas feras
Ecos, guerras, cores, celas
Quem me dera em duas mil primaveras
Eu em belas ilhas belas
O futuro não seria rude pois eu dei o meu melhor também
Eu fui o melhor que eu pude mas não fui o melhor pra ninguém
Aquela madruga foi só idiotice, já disse
Só te quero bem
O que deixou meu amor sem força foi a sua raiva na força de um trem
Palavras rasgaram minha alma e o pescoço
Minha voz falhava, lágrima no rosto
Eu sei que eu falei também, mas eu cumpro com o que eu falei né
E agora nós dois tá aqui, cê quer mas sua mente quer ir
E meu ego no fundo de um poço enquanto seu sarcasmo ri
Foda foi te ver partir, depois de partir o meu peito
Quando falou que podia sair ou quando gritou que eu podia sumir
Será que é tarde demais, ninguém quer mais entender
Talvez eu aprenda a aprender ou talvez eu aprenda a perder
E eu sempre odeio quando você sai
Sei que às vezes eu falo demais
Você rindo quando o beck cai,
como uma lembrança que daqui não sai mais
Você deu ibope demais, para o que não era nada demais
A real é que eu queria voltar, é o tempo que não volta mais
Elo formado, união
Fudeu, fechou os monstrão
Busquei no fundo do poço, bebi da água mais limpa
Ela me sufoca meu pescoço, fala de mim pras amiga
Mas toda vez é mesma fita, eu já nem quero saber
Arsenal de rima infinita
Tropeça, para, medita
Edifica a vida, a sina se intensifica
Mais responsa, mais dinheiro, só nós mesmo não administra
O caos da noite sinistra, o silêncio nas pista
O suor foi o preço da conquista
Quis ser feliz, quis estar bem contigo, achar um motivo
Ainda tô vivo, essa é a profissão perigo
Quando a madruga cala, sobra as pala
Faz as mala que agora cê vai morar lá em casa
Quando a madruga cala, sobra as pala
Faz as mala que agora cê vai morar lá em casa
E quando o inverno se for, primavera e seu calor
Eu sei bem o que eu fiz, o sabor das flores
Coração na mão de uma tão bela
Numa bela primavera em que era
Eu sem ela em frente aquelas feras
Ecos, guerras, cores, celas
Quem me dera em duas mil primaveras (em duas mil primaveras de amor)
Eu em belas ilhas belas
(Primavera)
(Primavera)
(Primavera)
Era uma noite mais ou menos, ela
tava bem calma e eu tava meio tenso, era
Dia de show e ainda 13 de novembro
Sem dinheiro no bolso e a paranga tava o veneno
E a tv ligada e nada acontecendo
Ou tudo acontecendo ao mesmo tempo
E eu lembrei de tudo lá dentro que passava
Lembrei das noites e das palavras que o vento me sussurrava
Então vamo lá, no meu escritório na praia
Os cabelos mexia as ondas e o quadril mexia a saia
Domingo, dorme comigo e segunda cê não trabalha
Terça também não, e se bobear nem volta mais lá
No samba que dança, no tango que baila
Entre o amor que guia e meu respeito nas áreas
Eu olhava, cê empinava
Eu desviava, cê sorria
Umas férias na Turquia e um descanso na praia
Coração na mão de uma tão bela
Numa bela primavera em que era
Eu sem ela em frente aquelas feras
Ecos, guerras, cores, celas
Quem me dera em duas mil primaveras
Eu em belas ilhas belas
O futuro não seria rude pois eu dei o meu melhor também
Eu fui o melhor que eu pude mas não fui o melhor pra ninguém
Aquela madruga foi só idiotice, já disse
Só te quero bem
O que deixou meu amor sem força foi a sua raiva na força de um trem
Palavras rasgaram minha alma e o pescoço
Minha voz falhava, lágrima no rosto
Eu sei que eu falei também, mas eu cumpro com o que eu falei né
E agora nós dois tá aqui, cê quer mas sua mente quer ir
E meu ego no fundo de um poço enquanto seu sarcasmo ri
Foda foi te ver partir, depois de partir o meu peito
Quando falou que podia sair ou quando gritou que eu podia sumir
Será que é tarde demais, ninguém quer mais entender
Talvez eu aprenda a aprender ou talvez eu aprenda a perder
E eu sempre odeio quando você sai
Sei que às vezes eu falo demais
Você rindo quando o beck cai,
como uma lembrança que daqui não sai mais
Você deu ibope demais, para o que não era nada demais
A real é que eu queria voltar, é o tempo que não volta mais
Elo formado, união
Fudeu, fechou os monstrão
Busquei no fundo do poço, bebi da água mais limpa
Ela me sufoca meu pescoço, fala de mim pras amiga
Mas toda vez é mesma fita, eu já nem quero saber
Arsenal de rima infinita
Tropeça, para, medita
Edifica a vida, a sina se intensifica
Mais responsa, mais dinheiro, só nós mesmo não administra
O caos da noite sinistra, o silêncio nas pista
O suor foi o preço da conquista
Quis ser feliz, quis estar bem contigo, achar um motivo
Ainda tô vivo, essa é a profissão perigo
Quando a madruga cala, sobra as pala
Faz as mala que agora cê vai morar lá em casa
Quando a madruga cala, sobra as pala
Faz as mala que agora cê vai morar lá em casa
E quando o inverno se for, primavera e seu calor
Eu sei bem o que eu fiz, o sabor das flores
Coração na mão de uma tão bela
Numa bela primavera em que era
Eu sem ela em frente aquelas feras
Ecos, guerras, cores, celas
Quem me dera em duas mil primaveras (em duas mil primaveras de amor)
Eu em belas ilhas belas
(Primavera)
(Primavera)
(Primavera)
Credits
Writer(s): Andre Caparelli De Oliveira, Armando Ferro Pinto
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