Menino Assassino, Pt. 2
E eram dois menor de quebrada
Colava no campinho de segunda e quarta
Filho de mãe solteira que batalha dobrado
Quando fazia feira ela dava um trocado
Pra que eles pudessem comprar algo na hora
Juntassem pra comprar algo daora
Um reclamava que não tinha chuteira
E o outro só falava que não tinha uma bola
Mas o dinheiro o ano inteiro não sobra, e agora?
O sonho de jogador foi embora
E o mais velho só cabula na escola
Influência errada, confusão não demora
Ele trama cena nova pra fazer lá fora
Professor chama a atenção, tirou um zero de história
Tava nem ligando, é cada um sua pistola
E os dois viram cinco dentro de um Gol bola
E eles foram pra cena, caíram pra cima
Pensando somente na condição
Que eles ia ter
Se pudesse ver a cor de várias nota verde pesando na mão
Foda é que nenhum deles pensou mais de duas vezes
Pra formar e entrar em ação, pra tomar essa decisão
E foram pra pista
Sacolão da avenida, ó, pronto, escolhida a melhor opção
E era bala e pó pra começar
Era só chegar, pegar e vazar
E quem impedir de voltar com o dinheiro
Sem algo importante também vai voltar
E ele ia acostumar com essa vida volátil, fácil, fútil, louca
Drogas e glúteos, noias, estupros, trocas de tiro a queima roupa
Quem tem medo de tudo, nunca cresce, é fato
Coragem pro meu povo, derrubar os rato
Não preciso delas se eu tenho você, porque traição é só beijo na boca
Menor cresce, ta dentro de uma cela
Antes de pensar em ser o dono da boca
Só por Deus, morre um dos deles
Morre um dos nossos, quem lucra com isso é o filho dos Bush
Os pau no cu que se acham os dono do mundo
Duvido muito de isso tudo
(No van a tomar la Amazônia, hijo de las putas)
Pode pá, verdade dói
Colonização, doce evolução, escravidão pra uma nação que não pensa
Pode pá que a rua tá tensa
São Mateus na madruga eles não querem saber
Pro demônio não interessa, donde é que cê vem, pronde cê vai?
E por que da sua pressa? se corre o bicho pega, prega peça
Cromada e bala a beça, agora é sem conversa
Pega só boy que o pai caga outro na sequência
É o menino assassino
É o menino assassino
Marionetes que praticam o mal
E mal sabem o peso que isso tem
Esse transtorno já virou habitual
Onde um faz mal do outro pra se sentir bem
Marionetes que praticam o mal
E mal sabem o peso que isso tem
Esse transtorno já virou habitual
Onde um faz mal do outro pra se sentir bem
Ae, fecha todos os bar, todas as biqueira
Em memória do malandro que a polícia matou, certo?
E eles foram pra leste com aquele Gol bola, da senhora da norte
Inverso da Dutra, desceu Aricanduva
E os policiais atrás e de frente com a morte
Álcool na ferida e a vida dói, e essa noite eu vivi um sonho enorme
E os 2 que viraram 5
Viraram dois de novo, colisão de frente na Ragueb Choffi
Então desculpa, mãe, só fez sentido hoje
De costas pra parede com a tropa de choque
Isso é um assalto do lado dos 12
De 12, são 12 viaturas, treinamento e sorte
Forjaram envolvimento na cena dos coisa
Justiça sempre foi dinheiro forte
Então não fode com a minha paciência
Que a violência do seu estado já não é de hoje
Enquanto autoridades desfilam de Porshe
Exploração do petróleo fortalece a fome
O plano agora é enganar exploradores
Plantar tudo que eles comem e vigiar com drones
Meu povo ainda é mão de obra da Ford
E agora é toque de recolher às 11h
Na boca tem quem vende, lá em cima tem quem troque
Que nós não somos mais os escravos que seus gringo trouxe
Mais um jovem, de 19, morreu precoce ali tentando a sorte
Mas nessa não teve sorte
Viu que não ia escapar, se entregar, nem fudendo
Nóis troca, nóis morre, embaça e não corre
Tá tendo é o poder financeiro e uns
Revolver, investimento forte estrangeiro
Conexão brasileiro, um transporte negreiro
Navio com os preto que os branco num aceita e deporta pro extremo
Boca de fumo e puteiro, só talibã tem no gueto
É na cara, que nada, o que eu canto é conselho
Meu mal, meu medo
Solto no vento, e a cólera é a sonoridade de peso
E os primo de 12 no beco, e as criança crescendo de olho no exemplo
Com a bolsa no tráfigo pego, vodka, gelo, Red
Favela ferve e ela querem amor com quem tem dinheiro
No cash se perde e no final da night é no pelo
Muleque novo, daquele modelo, pesado no beat
De cem que eles mata dos nossos, nasce um milheiro
Rio de Janeiro nem bosta de rota
Nem Bope de tropa lá, breca um manejo da droga, coca na barca dos bota
Meu mal, meu medo te...
Meu mal, meu medo te força
Colava no campinho de segunda e quarta
Filho de mãe solteira que batalha dobrado
Quando fazia feira ela dava um trocado
Pra que eles pudessem comprar algo na hora
Juntassem pra comprar algo daora
Um reclamava que não tinha chuteira
E o outro só falava que não tinha uma bola
Mas o dinheiro o ano inteiro não sobra, e agora?
O sonho de jogador foi embora
E o mais velho só cabula na escola
Influência errada, confusão não demora
Ele trama cena nova pra fazer lá fora
Professor chama a atenção, tirou um zero de história
Tava nem ligando, é cada um sua pistola
E os dois viram cinco dentro de um Gol bola
E eles foram pra cena, caíram pra cima
Pensando somente na condição
Que eles ia ter
Se pudesse ver a cor de várias nota verde pesando na mão
Foda é que nenhum deles pensou mais de duas vezes
Pra formar e entrar em ação, pra tomar essa decisão
E foram pra pista
Sacolão da avenida, ó, pronto, escolhida a melhor opção
E era bala e pó pra começar
Era só chegar, pegar e vazar
E quem impedir de voltar com o dinheiro
Sem algo importante também vai voltar
E ele ia acostumar com essa vida volátil, fácil, fútil, louca
Drogas e glúteos, noias, estupros, trocas de tiro a queima roupa
Quem tem medo de tudo, nunca cresce, é fato
Coragem pro meu povo, derrubar os rato
Não preciso delas se eu tenho você, porque traição é só beijo na boca
Menor cresce, ta dentro de uma cela
Antes de pensar em ser o dono da boca
Só por Deus, morre um dos deles
Morre um dos nossos, quem lucra com isso é o filho dos Bush
Os pau no cu que se acham os dono do mundo
Duvido muito de isso tudo
(No van a tomar la Amazônia, hijo de las putas)
Pode pá, verdade dói
Colonização, doce evolução, escravidão pra uma nação que não pensa
Pode pá que a rua tá tensa
São Mateus na madruga eles não querem saber
Pro demônio não interessa, donde é que cê vem, pronde cê vai?
E por que da sua pressa? se corre o bicho pega, prega peça
Cromada e bala a beça, agora é sem conversa
Pega só boy que o pai caga outro na sequência
É o menino assassino
É o menino assassino
Marionetes que praticam o mal
E mal sabem o peso que isso tem
Esse transtorno já virou habitual
Onde um faz mal do outro pra se sentir bem
Marionetes que praticam o mal
E mal sabem o peso que isso tem
Esse transtorno já virou habitual
Onde um faz mal do outro pra se sentir bem
Ae, fecha todos os bar, todas as biqueira
Em memória do malandro que a polícia matou, certo?
E eles foram pra leste com aquele Gol bola, da senhora da norte
Inverso da Dutra, desceu Aricanduva
E os policiais atrás e de frente com a morte
Álcool na ferida e a vida dói, e essa noite eu vivi um sonho enorme
E os 2 que viraram 5
Viraram dois de novo, colisão de frente na Ragueb Choffi
Então desculpa, mãe, só fez sentido hoje
De costas pra parede com a tropa de choque
Isso é um assalto do lado dos 12
De 12, são 12 viaturas, treinamento e sorte
Forjaram envolvimento na cena dos coisa
Justiça sempre foi dinheiro forte
Então não fode com a minha paciência
Que a violência do seu estado já não é de hoje
Enquanto autoridades desfilam de Porshe
Exploração do petróleo fortalece a fome
O plano agora é enganar exploradores
Plantar tudo que eles comem e vigiar com drones
Meu povo ainda é mão de obra da Ford
E agora é toque de recolher às 11h
Na boca tem quem vende, lá em cima tem quem troque
Que nós não somos mais os escravos que seus gringo trouxe
Mais um jovem, de 19, morreu precoce ali tentando a sorte
Mas nessa não teve sorte
Viu que não ia escapar, se entregar, nem fudendo
Nóis troca, nóis morre, embaça e não corre
Tá tendo é o poder financeiro e uns
Revolver, investimento forte estrangeiro
Conexão brasileiro, um transporte negreiro
Navio com os preto que os branco num aceita e deporta pro extremo
Boca de fumo e puteiro, só talibã tem no gueto
É na cara, que nada, o que eu canto é conselho
Meu mal, meu medo
Solto no vento, e a cólera é a sonoridade de peso
E os primo de 12 no beco, e as criança crescendo de olho no exemplo
Com a bolsa no tráfigo pego, vodka, gelo, Red
Favela ferve e ela querem amor com quem tem dinheiro
No cash se perde e no final da night é no pelo
Muleque novo, daquele modelo, pesado no beat
De cem que eles mata dos nossos, nasce um milheiro
Rio de Janeiro nem bosta de rota
Nem Bope de tropa lá, breca um manejo da droga, coca na barca dos bota
Meu mal, meu medo te...
Meu mal, meu medo te força
Credits
Writer(s): Dalua, Sergio Junior Damasceno De Oliveira, Daniel Silva Cesario, Lucas Gali Baioni Carelli
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
Other Album Tracks
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.