Sem Sorte
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Deu pra entender, deu pra entender
Deu pra entender qual que é?
Menino magrelo da norte
Sua vida é um fio no novelo
Sem sorte no pesadelo
Sem grana até pra um corte de cabelo
Cercado de gente que julga
Me sentindo numa corte sem apelo
Pensando mais quantos deserto
Eu vou atravessar com esse peso, tipo camelo
Sem bem que não devo nada a ninguém
E se eu dever, pode me cobrar
Porque eu sou o que eu sou, com plateia ou sem
Rua até memo sem ter ninguém pra olhar
Sempre tem aquele que critica, ok
Afinal falador tá aí pra falar
Quero ver começar como eu comecei
E ainda assim conseguir força pra chegar
Minha sorte nunca veio forte
Não cavei cova, pra mim ok
Também não conformei
Sei de lei o que esperam de mim é fei
Essa eu não comprei
Logo deparei, teste por mim ok
Na febre contornei
Ferve o sangue, ei
Leve caminhei
Plebe erguerei
Jab esquivei [?]
Transformei servos em reis
Vou pregar liberdade
Invés de prender o meu povo de vez
Lucidez de quem viveu correndo na rua
Bem mais que uma Harley
Minha batalha vem antes do rap
Minha vida sempre foi freestyle
Quem conhece bem a derrota
Valoriza quando chega à vitória
Orgulho que agora brota
Faz a vergonha parecer irrisória
Sorriso, ora
Afinal conseguimos chegar sem atalho
Tem quem chame de sorte, mas não tem jeito
Nome disso é trabalho
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Deu pra entender, deu pra entender
Deu pra entender qual que é?
Apanhar da vida me fez mais forte
Botei minha cara igual youtuber
Guardei meu tesouro, carro-forte
Eu mesmo piloto, isso aqui num é Uber
E as curvas erradas que eu fiz
Que me levaram a novos caminhos
Infeliz percebi que a vitória e o sacríficio são bons vizinhos
Tonto, fui a ponto de ir pro toco
Quase renegar minhas escolhas
Mas não conto com trevo de quatro folhas
Meus pontos são contos e fato em folha
No ato, faço a minha sem olhar pro lado
Meu chegado, a inveja atrapalha mais o invejoso do que o invejado
E eles dizem: seu som é pesado, nego
Esse é o resultado do trabalho árduo
Não é meu som que é pesado
É só que ele reflete o peso do meu fardo
Até por isso eu não tardo
Pelos raros que tavam quando era quebrado
Fiz um game arriscado
Foi tipo jogar bola num campo minado
Subestimaram outro menor bolado
Tão pobrezinho, onde pode parar?
Hoje tem tanta gente torcendo por mim
Que eu me sinto um time da Série A
Meu bê-a-bá vem de um lugar onde o recurso é precário
Minhas palavras têm tanta verdade
Parece que vieram de outro dicionário
Mano, eu garimpei, quase desisti
Nada encontrei, mas eu insisti
Desacreditei, mas em riste investi
Porque é triste seu talento morrer
Enquanto o resto do mundo assiste
Decidi: vou correr, não esperar pra saber se a sorte existe
Coração indica, mente rica
Real que vê real se identifica
Quem não bota fé, crufica
Mas quem rega o pé, multiplica
Acredita em nascer pra ser
Fazer coisas que o acaso não explica
Tem quem chame de sorte, só que eu penso o contrário:
Eu sou zica
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Deu pra entender, deu pra entender
Deu pra entender qual que é?
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Terminou bem
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Deu pra entender, deu pra entender
Deu pra entender qual que é?
Menino magrelo da norte
Sua vida é um fio no novelo
Sem sorte no pesadelo
Sem grana até pra um corte de cabelo
Cercado de gente que julga
Me sentindo numa corte sem apelo
Pensando mais quantos deserto
Eu vou atravessar com esse peso, tipo camelo
Sem bem que não devo nada a ninguém
E se eu dever, pode me cobrar
Porque eu sou o que eu sou, com plateia ou sem
Rua até memo sem ter ninguém pra olhar
Sempre tem aquele que critica, ok
Afinal falador tá aí pra falar
Quero ver começar como eu comecei
E ainda assim conseguir força pra chegar
Minha sorte nunca veio forte
Não cavei cova, pra mim ok
Também não conformei
Sei de lei o que esperam de mim é fei
Essa eu não comprei
Logo deparei, teste por mim ok
Na febre contornei
Ferve o sangue, ei
Leve caminhei
Plebe erguerei
Jab esquivei [?]
Transformei servos em reis
Vou pregar liberdade
Invés de prender o meu povo de vez
Lucidez de quem viveu correndo na rua
Bem mais que uma Harley
Minha batalha vem antes do rap
Minha vida sempre foi freestyle
Quem conhece bem a derrota
Valoriza quando chega à vitória
Orgulho que agora brota
Faz a vergonha parecer irrisória
Sorriso, ora
Afinal conseguimos chegar sem atalho
Tem quem chame de sorte, mas não tem jeito
Nome disso é trabalho
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Deu pra entender, deu pra entender
Deu pra entender qual que é?
Apanhar da vida me fez mais forte
Botei minha cara igual youtuber
Guardei meu tesouro, carro-forte
Eu mesmo piloto, isso aqui num é Uber
E as curvas erradas que eu fiz
Que me levaram a novos caminhos
Infeliz percebi que a vitória e o sacríficio são bons vizinhos
Tonto, fui a ponto de ir pro toco
Quase renegar minhas escolhas
Mas não conto com trevo de quatro folhas
Meus pontos são contos e fato em folha
No ato, faço a minha sem olhar pro lado
Meu chegado, a inveja atrapalha mais o invejoso do que o invejado
E eles dizem: seu som é pesado, nego
Esse é o resultado do trabalho árduo
Não é meu som que é pesado
É só que ele reflete o peso do meu fardo
Até por isso eu não tardo
Pelos raros que tavam quando era quebrado
Fiz um game arriscado
Foi tipo jogar bola num campo minado
Subestimaram outro menor bolado
Tão pobrezinho, onde pode parar?
Hoje tem tanta gente torcendo por mim
Que eu me sinto um time da Série A
Meu bê-a-bá vem de um lugar onde o recurso é precário
Minhas palavras têm tanta verdade
Parece que vieram de outro dicionário
Mano, eu garimpei, quase desisti
Nada encontrei, mas eu insisti
Desacreditei, mas em riste investi
Porque é triste seu talento morrer
Enquanto o resto do mundo assiste
Decidi: vou correr, não esperar pra saber se a sorte existe
Coração indica, mente rica
Real que vê real se identifica
Quem não bota fé, crufica
Mas quem rega o pé, multiplica
Acredita em nascer pra ser
Fazer coisas que o acaso não explica
Tem quem chame de sorte, só que eu penso o contrário:
Eu sou zica
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Eu não tenho sorte, eu tenho fé
Deu pra entender qual que é?
Deu pra entender, deu pra entender
Deu pra entender qual que é?
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Eu sou milagre de bombeta e moletom
A história triste que terminou bem
Era o sofrido e agora é o sangue bom
Pois lá em cima por mim tem alguém
Terminou bem
Credits
Writer(s): Michel Dias Costa, Eduardo Dos Santos Balbino
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