Pedra no Caminho

Nado contra o infinito, oceano de memórias
De qualquer lugar que o valha, me alegro de prazer
Soco a brisa asperoza por milhões de facas cegas
Dessa vida desgostosa, grande perda e longa espera
De um amor misterioso, casa velha e sem lareira
De janelas em ruínas, quase lembro da infância

Do azul que cobre a serra, do tijolo sem reboco
Tantas cores e nuances, um menino quero ser
Que navega entre as montanhas
Que mergulha em vôo livre
Dessa vida me esqueço, me jogando à correnteza

E esse amor que nunca veio paisagem tortuosa
Sou coração devaneio, grande perda e longa espera
Na estação um cafezinho onde cruzam-se as histórias
Nunca mais voltei sozinho, também nunca fui embora

Do azul que cobre a serra, do tijolo sem reboco
Tantas cores e nuances, um menino quero ser
Que navega entre as montanhas
Que mergulha em vôo livre
Dessa vida me esqueço, me jogando à correnteza



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