Moçambique (Ao Vivo)

Um abraço pra galera de Mangabeira
Um abraço pra galera de João Pessoa
De Cabedelo, do bairro da Torre
Bahia, Santa Rita, Campina Grande e Moçambique

No bolso, a caneta Bic
Na cara, óculos escuros
Pensando no meu futuro
Vou remar pra Moçambique

Se ela deixa de xilique
Juro que volto pra ela
No mar com meu barco a vela
Enfrentando desmantelo

Pra chegar em Cabedelo
Na porta da casa dela
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai

No bolso, a caneta Bic
Na cara, óculos escuros
Pensando no meu futuro
Vou remar pra Moçambique

Se ela deixar de xilique
Juro que volto pra ela
No mar com meu barco a vela
Enfrentando desmantelo

Pra chegar em Cabedelo
Na porta da casa dela
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai

Do outro lado do mar
Amar é igual aqui
Sofrer é igual amar sem fim
Sofrer é igual amar sem fim

Penso em passar por Luanda
Depois que deixar Dakar
Quem vive de navegar
O vento é quem lhe comanda

Mas se ela for pra varanda
Gritando: Meu nego, fique
Esqueço de Moçambique
Me aqueto no colo dela

Escrevo um poema pra ela
Com a minha caneta Bic



Credits
Writer(s): Jonathas Falcao
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